01 outubro 2014

Motoristas do Quadro Geral decidem entrar em greve na sexta

Governo prometeu solução, mas diárias ainda não teriam sido pagas

30/09/2014 15h02 | Atualizado em: 30/09/2014 20h20 - De: Rede-TO

Divulgação/SISEPE-TO
Reunião com motoristas do estado na sede do Sisepe, em Palmas: categoria denuncia que há profissionais com diárias atrasadas desde 2013

Os motoristas do Quadro Geral do Poder Executivo do Tocantins saíram decepcionados da reunião que tiveram na tarde desta segunda-feira, dia 29, com o secretário de Estado da Administração, Lúcio Mascarenhas. Eles cobram o pagamento das diárias atrasadas e do compromisso assumido pelo secretário quando, a pedido do Governador Sandoval Cardoso (SD), disse que daria uma solução ao pagamento das diárias a toda a categoria.

No último dia 22, os motoristas fizeram um protesto e fecharam a Garagem Central do Estado, impedindo o abastecimento da frota, com exceção das ambulâncias e veículos da polícia. No mesmo dia, Lúcio Mascarenhas chamou a categoria para uma reunião que ocorreu no final da tarde na sede da SECAD e garantiu que solucionaria o impasse. Mas, na reunião desta segunda-feira, 29, Lúcio Mascarenhas não apresentou nenhuma novidade sobre o pagamento, nem proposta. O secretário apenas afirmou que o pagamento depende da Secretaria de Estado da Fazenda.

Após a reunião com o secretário, os motoristas se deslocaram até a sede do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (SISEPE-TO) e decidiram dar um prazo até esta quarta-feira , 1º de setembro, para que o Governo efetue todos os pagamentos de diárias atrasadas. Caso isso não aconteça, a categoria vai paralisar novamente e fechar a Garagem Central do Estado já na quinta-feira, dia 2 de setembro e entrar em greve, por tempo indeterminado, a partir de sexta-feira, dia 3.

A categoria denuncia que há profissionais com diárias atrasadas desde 2013. Nesta terça-feira, 30, o SISEPE-TO vai notificar o Governador Sandoval Cardoso e todos os órgãos estaduais a respeito da decisão dos motoristas em paralisar os trabalhos a partir do dia 2, bem como informar o percentual de profissionais que manterão o trabalho em regime de escala, conforme determina a Lei.


Da Ascom/SISEPE-TO

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