22/09/2014 08:47:02 - Portal é Notícia
Divulgação/pc/montagem/rede To

Um dia após serem presos por lavagem de dinheiro, Lucas Marinho Araújo (24 anos), Douglas Marcelo Alencar Schimitt (38) e Marco Antônio Jayme Roriz (46 anos) mudaram nesta sexta-feira, 19, a versão a respeito da origem do dinheiro e do material de campanha que foram encontrados com eles, na quinta, 18, durante a abordagem de um avião de pequeno de porte, em uma pista de pouso Piracanjuba (GO).
Inicialmente, o
trio contou que os R$ 500 mil apreendidos seriam investidos na campanha do
candidato a governador pela coligação "A experiência faz a mudança",
Marcelo Miranda (PMDB), e que o ex-governador estaria usando contas
bancárias de laranja porque teve os bens bloqueados pela Justiça Federal, após
ser acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de desviar dinheiro
público.
Nesta sexta, porém, os suspeitos contaram outra história para a polícia. Em depoimento, Lucas, Douglas e Roberto disseram que o dinheiro, na verdade, é fruto de um empréstimo feito por um deles em Brasília (DF). Sobre os "santinhos", o trio relatou que o material de campanha foi esquecido na aeronave pelo candidato a deputado federal Carlos Henrique Gaguim (PMDB), que teria usado o avião dias antes.
Nesta sexta, porém, os suspeitos contaram outra história para a polícia. Em depoimento, Lucas, Douglas e Roberto disseram que o dinheiro, na verdade, é fruto de um empréstimo feito por um deles em Brasília (DF). Sobre os "santinhos", o trio relatou que o material de campanha foi esquecido na aeronave pelo candidato a deputado federal Carlos Henrique Gaguim (PMDB), que teria usado o avião dias antes.
O
piloto, Roberto Carlos Maya Barbosa de 48 anos, que também foi preso,
contou que o avião pertence a Construtora Alja Ltda, de Ronaldo Japiassú.
Ele disse que recebeu ordens do dono da aeronave para prestar serviços para Cleanto
Carlos de Oliveira, ex-diretor da Aeropalmas e chefe do serviço aéreo da
campanha de Marcelo Miranda.
O
delegado Ricardo Torres Chueire afirmou que a investigação sobre o caso
deve continuar pelos próximos dias e os suspeitos podem ser ouvidos novamente.
A informação de que Gaguim teria usado a aeronave, alguns dias antes de ela ser
apreendida, ainda não foi confirmada pela polícia.
Procuradoria Eleitoral
Por meio da assessoria de comunicação, a Procuradoria Regional Eleitoral no Tocantins informou que só vai se pronunciar sobre a apreensão do avião após receber o documento de flagrante. Segundo o órgão, o procurador regional eleitoral, Álvaro Manzano, tomou conhecimento do caso pela imprensa e, por isso, não pode avaliar a situação e falar sobre as possíveis ações a serem tomadas.
Repercussão
A apreensão do avião com dinheiro e material de campanha de Miranda e Gaguim causou grande repercussão e foi destaque no noticiário nacional. Nas redes sociais, simpatizantes de Marcelo afirmaram que tudo não passa de uma armação do principal adversário de Marcelo, governador Sandoval Cardoso (SD). Algumas fotos publicadas na internet mostram o candidato da coligação "A mudança que a gente vê" e apoiadores ao lado dos suspeitos presos em Goiás.
A coligação de Sandoval, porém, nega e afirma que não tem ligação com nenhum dos detidos. "Alguns deles tentaram se aproximar da nossa campanha, e, por não encontrar espaço, ofereceram seus serviços ao candidato adversário, com declarações de voto explícitas nas redes sociais, conforme se pode comprovar facilmente".
A coligação afirmou ainda que "condena a manipulação costumeira por parte dos adversários e aguarda as investigações para se manifestar publica e oficialmente a respeito do episódio, confiando na capacidade da Polícia Civil de Goiás".
Para comprovar que, de fato, houve armação, militantes de Marcelo tem destacado a existência de contratos entre o governo do estado e a empresa dona do avião. Em nota, a Agência Tocantinense de Notícias afirmou que dos três contratos firmados com Construtora Alja Ltda, dois ocorreram durante a gestão de José Edmar Brito Miranda, pai do ex-governador Marcelo Miranda, à frente do Dertins e da Secretaria de Infraestrutura do estado.
Segundo a ATN, "a atual gestão firmou com a referida empresa apenas um contrato, mediante licitação pública da qual participaram outras duas concorrentes". O governo afirma que a construtora venceu a concorrência por apresentar o menor preço em relação aos demais participantes.
Ainda de acordo com a agência, o contrato, no valor de R$ 17,4 milhões, "se refere a execução de obras de pavimentação asfáltica, drenagem e sinalização viária" em Palmas e Porto Nacional. O objeto do contrato, conforme a nota, está "em fase de elaboração de projeto e nenhum pagamento foi efetuado".
Procuradoria Eleitoral
Por meio da assessoria de comunicação, a Procuradoria Regional Eleitoral no Tocantins informou que só vai se pronunciar sobre a apreensão do avião após receber o documento de flagrante. Segundo o órgão, o procurador regional eleitoral, Álvaro Manzano, tomou conhecimento do caso pela imprensa e, por isso, não pode avaliar a situação e falar sobre as possíveis ações a serem tomadas.
Repercussão
A apreensão do avião com dinheiro e material de campanha de Miranda e Gaguim causou grande repercussão e foi destaque no noticiário nacional. Nas redes sociais, simpatizantes de Marcelo afirmaram que tudo não passa de uma armação do principal adversário de Marcelo, governador Sandoval Cardoso (SD). Algumas fotos publicadas na internet mostram o candidato da coligação "A mudança que a gente vê" e apoiadores ao lado dos suspeitos presos em Goiás.
A coligação de Sandoval, porém, nega e afirma que não tem ligação com nenhum dos detidos. "Alguns deles tentaram se aproximar da nossa campanha, e, por não encontrar espaço, ofereceram seus serviços ao candidato adversário, com declarações de voto explícitas nas redes sociais, conforme se pode comprovar facilmente".
A coligação afirmou ainda que "condena a manipulação costumeira por parte dos adversários e aguarda as investigações para se manifestar publica e oficialmente a respeito do episódio, confiando na capacidade da Polícia Civil de Goiás".
Para comprovar que, de fato, houve armação, militantes de Marcelo tem destacado a existência de contratos entre o governo do estado e a empresa dona do avião. Em nota, a Agência Tocantinense de Notícias afirmou que dos três contratos firmados com Construtora Alja Ltda, dois ocorreram durante a gestão de José Edmar Brito Miranda, pai do ex-governador Marcelo Miranda, à frente do Dertins e da Secretaria de Infraestrutura do estado.
Segundo a ATN, "a atual gestão firmou com a referida empresa apenas um contrato, mediante licitação pública da qual participaram outras duas concorrentes". O governo afirma que a construtora venceu a concorrência por apresentar o menor preço em relação aos demais participantes.
Ainda de acordo com a agência, o contrato, no valor de R$ 17,4 milhões, "se refere a execução de obras de pavimentação asfáltica, drenagem e sinalização viária" em Palmas e Porto Nacional. O objeto do contrato, conforme a nota, está "em fase de elaboração de projeto e nenhum pagamento foi efetuado".
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