Publicada em 29/09/2014 - De: O Girassol
SAÚDE PÚBLICA
Sobre a importância do Mais Médicos, Dilma explicou que como um programa de urgência, a medida resolveu parte do problema de atendimento em Saúde Básica
No início da noite deste domingo (28), a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, reafirmou a importância do programa Mais Médicos, ao lembrar os números do programa, implementado há um ano por seu governo. “Vocês devem estar lembrados de como foi difícil implantar o Mais Médicos, porque havia uma reação. E nós conseguimos nesse processo superar essa reação e colocar 50 milhões de pessoas atendidas por 14.462 médicos em 3.750 municípios”, enumerou a presidenta.
A presidenta relacionou ainda os critérios de atender 20% da população em situação de extrema pobreza no interior e na periferia das grandes cidades; nos 100 municípios com menor receita per capita; nos municípios com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) considerado baixo ou muito baixo; em municípios com população indígena e quilombolas; em regiões com perfil de baixa renda, como o Alto e Médio Uruguai, no Rio Grande do Sul, a região do Semiárido, em Minas Gerais e no Nordeste, o Baixo Jequitinhonha, o Vale do Mucuri e o Vale do Ribeira; e em assentamentos rurais da Reforma Agrária.
A presidenta Dilma destacou ainda casos em que houve dificuldades de atender municípios por conta de critérios estabelecidos pelas prefeituras. “A União não tem o poder de impor médico ao município, então o município tem de querer. Houve alguns casos, como o do prefeito de Teresina, que só aceitava médicos brasileiros formados no Brasil. Os médicos brasileiros poderiam escolher para onde ir, mas não queriam ir para Teresina. Portanto, o município não foi atendido por não querer médicos cubanos”, explicou a presidenta.
Sobre a importância do Mais Médicos, Dilma explicou que como um programa de urgência, a medida resolveu parte do problema de atendimento em Saúde Básica. “É importante não só porque 50 milhões de pessoas passaram a ter atendimento, mas porque ao longo da vida de uma pessoa, 80% dos casos ela consegue resolver com Atenção Básica. O restante tem de ir pra UPA ou para hospital”.
Mais Especialidades
Dilma explicou as medidas que já estão sendo tomadas para a continuidade do programa, e que serão parte do seu segundo mandato, caso seja reeleita. “Até 2017 temos que criar matrículas para 11,5 mil médicos na graduação e para 12 mil no Pós-Graduação. Hoje, 3.363 vagas já foram autorizadas para a graduação em 58 municípios. Isso se refere à criaçã o de 33 cursos de Medicina e ampliação de 37 cursos existentes. No caso da Residência Médica, com prazo até 2018 para a universalização da oferta, já criamos 2.579, que se somam a outras 2.546 criadas desde 2011, chegando a um total de 5.125 profissionais que vão ser formados em Residência no meu governo”.
Também num eventual segundo mandato, com o programa Mais Especialidades, a presidenta Dilma pretende reduzir a fila de espera para as pessoas que buscam atendimento médico especializado, como Pediatria, Cardiologia, Ortopedia e Ginecologia, entre outras especialidades médicas. “Precisamos de novos investimentos com a iniciativa pública e privada; passaremos a ter uma sequência de formação de médicos nas escolas de Medicina no Brasil e nunca vamos afastar a hipótese de atrair especialistas, como fazem os Estados Unidos e outros países”.
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