A denúncia reporta a época em que Sandoval Cardoso era o Presidente da Assembléia Legislativa
Postada em: 27/09/2014 21h54m Atualizado: 28/09/2014 01h22m - De: Surgiu
Na tarde deste sábado, 27, a Senadora Kátia Abreu (PMDB), atual Presidente da Comissão Interventora do Partido no Estado do Tocantins, protocolou junto ao Ministério Público Eleitoral denúncia contra o atual Governador e candidato a reeleição Sandoval Cardoso de que o mesmo teria utilizado notas frias sem que os serviços tivessem sido prestados para reembolso de verba indenizatória na AL, quando o mesmo ocupava a Presidência da Casa.
De acordo com os documentos da denúncia e seus anexos, quando Sandoval Cardoso era presidente, com a ajuda do então Diretor Geral da Casa, Joaquim Carlos Parente Júnior teria estimulado Aluízio de Castro Júnior a abrir uma empresa fantasma para esta finalidade. A comprovação da denúncia está em áudio e vídeo e foi prestado pelo próprio proprietário da empresa e que afirma ter sido um “laranja” de Sandoval Cardoso nessas transações.
Segundo o empresário afirma em depoimento a empresa foi aberta em dezembro de 2012 e desde então foram emitidas notas frias para lesar o patrimônio público em proveito do Presidente da AL. “Ia tudo para o bolso do Sandoval (..) ele utilizava as notas, que não eram utilizados os serviços. Nunca tive carro, micro-ônibus. Nunca soube o que era pesquisa de opinião pública, nunca fiz panfleto, nunca fiz nada e ele utiliza estas notas para receber dinheiro público sem o devido serviço”, afirma Aluízio em vídeo.
De acordo com a denúncia são dezenas de notas frias tendo como descrição prestação de serviços de locação de micro-ônibus, repetidas pesquisas de opinião pública, serviços de comunicação, locação de máquinas xerocopiadoras, locação de veículos de passeio, impressoras, notebooks, veículos 4 x 4 dentre outros. Totas as notas eram tiradas de sua empresa A. de Castro Júnior Serviços – ME cujo nome de fantasia é Sete Service – ME.
De acordo com os documentos apresentados para configurar a denúncia foram R$ 223.734,75 todos sem a devida execução do serviço e atestada pelo próprio presidente da AL.
Na denúncia a Senadora pede a oitiva dos envolvidos e a quebra do sigilo fiscal e bancário.
A denúncia requer que o Governador seja condenado pelo crime de peculato, falsidade ideológica e contra a ordem financeira, além de propositura de Ação Civil Pública por ato de Improbidade Administrativa.
Após receber a denúncia o Procurador Álvaro Manzano entendeu que não se tratava de crime eleitoral e despachou para as instâncias competentes para as devidas investigações.
Sandoval Cardoso, pelo seu lado alega que se trata de um ato de desespero da Senadora Kátia Abreu e que nega as acusações. A Assessoria do Governador acrescenta que estão querendo mudar o foco da questão e que deveriam se preocupar é com a apreensão do avião com dinheiro em Piracanjuba-GO.
O Secretário licenciado Joaquim Júnior também afirma que se trata de denúncia infundada e que o mais importante é o caso do avião de Piracanjuba. Afirmou que conheceu o empresário do meio político e que é impossível este tipo de serviço ser feito, pois todas as notas passam por uma comissão de avaliação, para comprovar se realmente foi executado.
KÁTIA ABREU
De acordo com os documentos da denúncia e seus anexos, quando Sandoval Cardoso era presidente, com a ajuda do então Diretor Geral da Casa, Joaquim Carlos Parente Júnior teria estimulado Aluízio de Castro Júnior a abrir uma empresa fantasma para esta finalidade. A comprovação da denúncia está em áudio e vídeo e foi prestado pelo próprio proprietário da empresa e que afirma ter sido um “laranja” de Sandoval Cardoso nessas transações.
Segundo o empresário afirma em depoimento a empresa foi aberta em dezembro de 2012 e desde então foram emitidas notas frias para lesar o patrimônio público em proveito do Presidente da AL. “Ia tudo para o bolso do Sandoval (..) ele utilizava as notas, que não eram utilizados os serviços. Nunca tive carro, micro-ônibus. Nunca soube o que era pesquisa de opinião pública, nunca fiz panfleto, nunca fiz nada e ele utiliza estas notas para receber dinheiro público sem o devido serviço”, afirma Aluízio em vídeo.
De acordo com a denúncia são dezenas de notas frias tendo como descrição prestação de serviços de locação de micro-ônibus, repetidas pesquisas de opinião pública, serviços de comunicação, locação de máquinas xerocopiadoras, locação de veículos de passeio, impressoras, notebooks, veículos 4 x 4 dentre outros. Totas as notas eram tiradas de sua empresa A. de Castro Júnior Serviços – ME cujo nome de fantasia é Sete Service – ME.
De acordo com os documentos apresentados para configurar a denúncia foram R$ 223.734,75 todos sem a devida execução do serviço e atestada pelo próprio presidente da AL.
Na denúncia a Senadora pede a oitiva dos envolvidos e a quebra do sigilo fiscal e bancário.
A denúncia requer que o Governador seja condenado pelo crime de peculato, falsidade ideológica e contra a ordem financeira, além de propositura de Ação Civil Pública por ato de Improbidade Administrativa.
Após receber a denúncia o Procurador Álvaro Manzano entendeu que não se tratava de crime eleitoral e despachou para as instâncias competentes para as devidas investigações.
Sandoval Cardoso, pelo seu lado alega que se trata de um ato de desespero da Senadora Kátia Abreu e que nega as acusações. A Assessoria do Governador acrescenta que estão querendo mudar o foco da questão e que deveriam se preocupar é com a apreensão do avião com dinheiro em Piracanjuba-GO.
O Secretário licenciado Joaquim Júnior também afirma que se trata de denúncia infundada e que o mais importante é o caso do avião de Piracanjuba. Afirmou que conheceu o empresário do meio político e que é impossível este tipo de serviço ser feito, pois todas as notas passam por uma comissão de avaliação, para comprovar se realmente foi executado.
KÁTIA ABREU
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