Em 13 de abril de 2015 - De Folha do Bico (Reprodução)
imagem: férias.tur.br
Nem o Governo Federal por meio da Eletronorte ou a empresa Camargo Correia, responsável pela construção da Usina Hidrelétrica de Marabá, vieram a público explicar claramente, a cada um dos 11 municípios impactados, quais os reais problemas que serão enfrentados pelas comunidades.
Enquanto Governo Federal, Eletronorte e Camargo Correa nada explicam, já existem estudiosos apontando uma série de problemas que poderão ocorrer. Um desses é o sociólogo Cristiano Bento da Silva, que faz mestrado em Dinâmicas Territoriais da Amazônia, pela Universidade Federal da Amazônia (UFPA), e que tem estudado todos esses impactos.
Cristiano diz que um dos casos de impacto que mais chamam atenção envolvendo a Hidrelétrica de Marabá é a Vila de São Vicente, habitada por quilombolas, na Ilha de São Vicente bem em frente a cidade de Araguatins.
A peculiaridade do local reside no fato de que a comunidade está em pleno processo de reconhecimento jurídico pelo Governo Federal como Comunidade Quilombola. Mas, exatamente agora, essa comunidade poderá ser finalizada com o alagamento de boa parte de sua área.
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