TOCANTINÓPOLIS: Advogado contesta versão de Bonifácio e diz que deputado agrediu policial militar

Em 12 de março de 2015 - De Folha do Bico (Reprodução)

O advogado Luiz Antonio Monteiro Maia enviou nota à imprensa para contestar a versão do deputado estadual José Bonifácio (PR), em relação à confusão envolvendo o parlamentar e o cabo da Polícia Militar Everaldo Viana durante partida de futebol, em Porto Nacional, no sábado, 11. De acordo com o relato, o legislador teria desferido soco no policial, o que teria desencadeado o episódio registrado em vídeos que circulam nas redes sociais.

Na nota, o advogado afirma que também estava no banheiro do estádio General Sampaio e presenciou José Bonifácio agredir Everaldo Viana. “Absolutamente sem motivo algum, vi o ‘ilustre’ deputado desferir um soco no rosto de um cidadão que, posteriormente tomei conhecimento se tratava de um policial militar”, relata Luiz Antonio Monteiro, que classifica a versão dada pelo parlamentar como “absolutamente inverídica” e “distorcida”: “Demonstra, sobretudo, o seu verdadeiro caráter”, completa.

Luiz Antonio Monteiro narra ainda que, após presenciar o ocorrido, se dirigiu ao deputado, mas apenas para “manifestar indignação com tamanha barbaridade”. O advogado afirma que não teve intenção de ferir José Bonifácio e argumenta que as imagens dos vídeos comprovam que evitou que o deputado fosse atingido pelos populares.

O advogado questiona afirmação de José Bonifácio, que apontou relação entre ele e Everaldo Viana. “Sequer tinha conhecimento de sua presença no estádio, até o momento que o presenciei agredindo o cidadão. De igual forma, também não sabia que o policial se encontrava no estádio, até o momento em que foi agredido”, afirma.

A nota de Luiz Antonio Monteiro ainda aponta que “a violência do soco” que José Bonifácio desferiu no policial militar, contradiz as alegações de que é acometido por diversas doenças, feitas na Tribuna da Assembleia Legislativa na quarta-feira, 11.

Por fim, o advogado afirma que José Bonifácio usa a Tribuna “como escudo” para “protegê-lo de suas condutas covardes e indignas do cargo que ocupa”, e diz estar a disposição para confrontar o deputado, desde que “dentro de critérios éticos e legais”. (Portal CT)