22 outubro 2013

Três presos conseguem fugir do presídio Barra da Grota em Tocantins

22/10/13 09h1822/10/13 15h28

Ação durou cerca de 20 minutos. Detentos cumpriam pena da unidade prisional desde janeiro de 2012 e as penas variavam de 20 até 60 anos

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Três presos conseguiram fugir do presídio Barra da Grota, nessa segunda-feira, 21, por volta das 20 horas. Os fugitivos são Wanderson Lopes da Silva, 22 anos, Wildeglan Rodrigues dos Santos, 25 anos, Lindenberg Lima Silva, 26 anos. Wanderson foi condenado por homicídio, Lindenberg, por latrocínio (roubo com morte) e Wildeglan, por homicídio e latrocínio.

Segundo informações extraoficiais, os detentos estavam na cela da triagem. Eles cumpriam pena na unidade prisional desde janeiro de 2012, as quais variavam de 20 até 60 anos em regime fechado.

Conforme o CT apurou, Wanderson, Wildeglan e Lindenberg teriam arrebentado as grades da cela, e os três conseguiram chegar ao telhado, desceram e sairam por meio de um buraco que existia no arame que demarca a área externa do presídio.

Os três teriam apreendido fuga a pé por uma rua que permite acesso a rodovia TO-222. A ação durou cerca de 20 minutos.

Wildeglan e Lindenberg já teriam tentado fugir em agosto deste ano quando foi encontrado um túnel no interior da unidade.

Na frente do presídio ficam os agentes de ressocialização contratados pela Umanizzare e de onde é realizado o monitoramento, mas ninguém notou a movimentação. 

Foto: Lucas Lima

Eles teriam arrebentado as grades da cela, conseguiram chegar ao telhado, desceram e sairam por meio de um buraco que existia no arame que demarca a área externa do presídio e teriam apreendido fuga a pé
Ameaças
A fuga ocorreu após duas cartas e um bilhete terem sido encontrados dentro das celas do presídio Barra da Grota.

No dia 15 deste mês, após a unidade prisional receber reforço de mais 17 integrantes do Grupo de Operações Táticas Especiais da Polícia Civil (Gote), uma terceira carta é encontrada.

Desta vez, a carta, que foi localizada durante vistoria em uma das celas do Seguro, continha ameaça de morte ao promotor que atua nas 1ª e 2ª Varas Criminais, Benedito Guedes, o juiz da Vara de Execuções Penais, Antônio Dantas de Oliveira Júnior, e ao diretor do presídio, Wanderlan Rufino.

No dia 16, o juiz afirmou que há possibilidade da ameaça de morte escrita na carta ser verdadeira. “Esta ameaça tem tudo para ser verídica e a carta está sendo investigada. Estamos aguardando o resultado para saber quais medidas serão tomadas”, disse o juiz.

Para o juiz, o documento mostra claramente que uma facção criminosa está alojada dentro daquela unidade prisional. “Esta facção já existe em várias unidades prisionais do País e não seria diferente aqui no Tocantins. Os integrantes estão tentando controlar o presídio fazendo menções com símbolos do grupo”, comentou Oliveira Júnior.

Fonte: Portal Cleber Toledo

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