Fique de olho na saúde do seu bichinho.
Imirante com informações da Assessoria
28/10/2013 às 02h00
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Bichos
Em parceria com veterinários e especialistas do segmento pet, a Comac (Comissão de Animais de Companhia do SINDAN) atua na conscientização dos benefícios da relação entre o homem e os animais de estimação. Para que esse contato seja positivo, é importante que o pet esteja com a saúde em dia, através de vacinas e tratamento preventivo com o médico veterinário. Além das doenças características da espécie, cães e gatos também estão suscetíveis a doenças do sistema cardiovascular, respiratório, digestório, distúrbios do trato urinário, doenças endócrinas e dermatológicas entre outras. “São frequentes os casos de cães manifestarem as mesmas doenças que seus tutores, especialmente, nas enfermidades afetadas por hábitos como a obesidade”, segundo Dra. Ceres Faraco, veterinária.
Os sintomas são muito variados e a gravidade dos casos também. Ingerir muita água e urinar muito são manifestações clínicas comuns em caso de diabetes. Alguns sinais secundários são bem preocupantes porque são neurogênicos, tais como a desorientação, andar em círculos e as convulsões. No exame físico, as alterações são pouco marcantes, embora alguns cães e gatos estejam magros por sua sede ser maior que seu apetite. Enquanto o acesso a água não for limitado, o estado de hidratação do animal será normal. Em outros casos, pode ocorrer falta de apetite, vômitos, dor generalizada, diarreia, catarata, sonolência e hálito cetônico, bastante similar ao de frutas envelhecidas.
Em alguns casos de diabetes, o tratamento é focado no acesso ilimitado à água. Em outros casos, a insulina é necessária com controle do nível de glicose no sangue. Também é utilizada a terapia dietética, para correção de obesidade e ajudar a minimizar o aumento na concentração de glicose no sangue após as refeições. Exercícios físicos leves, preferencialmente nos mesmos horários, devem ser feitos diariamente. Isso ajuda a controlar o ganho de peso e a concentração de glicose sanguínea. Em relação a origem das doenças, a especialista explica que algumas são adquiridas de acordo com os hábitos do pet, outras são hereditárias, como nos humanos. As raças poodle, pinscher, schnauzer miniatura, teckel e beagle são as de maior incidência para a Diabetes Mellitus Canina.
Nos casos em que o tutor possui a mesma doença que o pet, ambos podem se ajudar no tratamento. Em geral, as pessoas acometidas às mesmas doenças que seus animais apresentam significativa aderência ao tratamento e tolerância aos procedimentos. Pois entendem a situação do pet enfermo. Essas relações sempre são positivas, ainda mais nos casos de doenças crônicas, a parceria é bastante relevante. Mas é possível evitar tais problemas com base num tratamento focado em prevenção. “O cuidado com a nutrição, a prática de exercícios físicos adequados e avaliação veterinária são fatores impactantes para o curso da doença”, conclui Faraco.
Fonte:imirante.globo.com
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