26 outubro 2013

Siqueira aplica R$ 153 milhões do IGEPREV em banco falido

Postado por Agência Araguaia CAPC em 25 de outubro de 2013 em Tocantins


O rombo no fundo previdenciário gerido pelo Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (IGEPREV) a partir de aplicações em fundos com ações do Banco BVA foi calculado em R$ 153.639.160,71.

O dado é do levantamento do Ministério da Previdência Social (MPS), em auditoria especial feita a pedido de sindicatos do Tocantins. Entre as informações encontradas pelo MPS está uma aplicação feita pelo IGEPREV no dia 18 de outubro de 2012, no valor de R$ 4 milhões, em aquisição de cotas de fundo gerido pelo BVA. A transação foi feita no exato dia em que o Banco Central (BC) liquidava o BVA, pondo fim a todas suas operações financeiras.

O site do Banco BVA na internet já está desativado e consta o estado de liquidação extrajudicial, CLIQUE AQUI PARA VER

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins (SISEPE), Cleiton Pinheiro, o levantamento foi requerido para embasar nova ação dos sindicatos junto a órgãos fiscalizadores para realização de investigação em operações do IGEPREV. “Tínhamos o relatório feito em janeiro, que mostrou que o IGEPREV tinha diversas irregularidades e solicitamos esse outro, mais específico, para saber a extensão do dano. Agora vamos anexar esse documento as representações que já fizemos”, disse, se referindo a pedidos protocolados no Ministério Público Estadual (MPE), Tribunal de Contas do Estado (TCE), Polícia Federal (PF) e Corregedoria Geral do Estado (CGE).

O problema do IGEPREV também foi discutido em uma reunião realizada ontem, com a presença de outros líderes sindicais, na sede do SISEPE, em Palmas. “Todos receberam os dados dispostos pelo MPS e concordaram com a necessidade de agir rapidamente para verificar a situação atual do IGEPREV”, afirmou Pinheiro.

Avaliações

O diretor de Regimes Próprios de Previdência no Serviço Público do MPS, Otoni Guimarães, avaliou que os R$ 153 milhões são como “dinheiro irrecuperável”. Já Oliveira, presidente do IGEPREV, afirmou que pode recorrer judicialmente para evitar o prejuízo. (Com informações do Jornal do Tocantins).

Fonte: Folha do Bico

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