As operações Elementar e Miquéias da Polícia Federal alcançaram o Governo Siqueira Campos. A empresa do doleiro Fayed recheou com pagamentos de cartão de crédito e deposito na conta bancária do presidente do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Tocantins (IGEPREV), Rogério Villas Boas.
A polícia Federal está atuando em duas frentes, primeiro são as “piabas”, agora, deve aparecer os tubarões que estavam em contato com o doleiro Fayed.
Fayed, para os investigadores da PF é o comandante do esquema, contra ele segundo os agentes existem várias provas. As empresas envolvidas no escândalo atuavam sob o comando do doleiro. De acordo com o inquérito, o doleiro usou várias empresas e contas bancárias sem o conhecimento de pessoas, inclusive sua esposa, Marcia Regina Traboulse.
O doleiro tem estreitas relações com a classe política e empresarial em todo Brasil, que vem desde as operações de cambio ocultas para a lei.
A PF realizou na última semana diversas apreensões de documentos em Goiás e Distrito Federal, região que abrigava a quadrilha de Fayed, onde fica demonstrada a prática criminosa. Só em Goiás a quadrilha teria desviado dinheiro de fundos previdenciários em 17 municípios.
Governo
Procurado pela imprensa para comentar a saída de Villas Boas, o governo estadual, por meio da Agência Tocantinense de Notícias (ATN), informou apenas que “o ex-gestor apresentou pedido de exoneração e o mesmo foi acatado pelo governador Siqueira Campos, como consta em Diário Oficial do Estado”. A exoneração de Rogério Villas Boas, a pedido, do cargo de presidente do Igeprev, foi publicada em Diário Oficial do Estado da última sexta-feira. Nenhuma explicação foi dada sobre a saída.
Fonte: Folha do Bico
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