28 dezembro 2014

Movimento Passe Livre marca primeiro protesto contra aumento da tarifa em SP

Por iG São Paulo | 27/12/2014 11:04


O primeiro ato foi marcado para o dia 9 de janeiro, às 17h, em frente ao Theatro Municipal, no centro da capital paulista


O Movimento Passe Livre (MPL) anunciou, neste sábado (27), o primeiro protesto contra o aumento da tarifa dos transportes públicos. O primeiro ato foi marcado para o dia 9 de janeiro, às 17h, em frente ao Theatro Municipal, no centro da capital paulista.


Na mesma semana, no dia 5, haverá uma aula pública contra a tarifa em frente à prefeitura de São Paulo, também na região central. 
Na última sexta-feira (26), a Prefeitura de São Paulo divulgou que a partir do próximo dia 6 de janeiro de 2015, terça-feira, a tarifa dos serviços do transporte coletivo municipal passará de R$ 3 para R$ 3,50. Já os valores das tarifas do bilhete único mensal, semanal e diário permanecerão congeladas.



O valor do bilhete único integrado com o Metrô e os trens da CPTM será de R$ 5,45. A Prefeitura afirma que o reajuste está abaixo da inflação do período.

Também decidiu-se implantar o passe livre para 505 mil estudantes, sendo aproximadamente 360 mil alunos da rede pública e 145 mil matriculados na rede particular de ensino, mas de baixa renda, incluindo os que fazem cursos no nível superior.

O governador do Estado, Geraldo Alckmin, também afirmou na última sexta-feira (26) que as passagesn de metrô e trens irão aumentar em 2015, "já que não houve reajuste em 2013 e 2014".

Para o MPL "cada vez que a tarifa sobe, aumenta o número de pessoas excluídas do transporte público". O movimento afirma que "cobrar pelo transporte e ainda aumentar esse preço é uma escolha política pela exclusão de pessoas e em favor do lucro dos empresários de ônibus".


Em junho de 2013, o Movimento Passe Livre foi responsável pelo início de uma série de atos contra o aumento da tarifa dos transportes públicos, que passou de R$ 3 para R$ 3,20 em São Paulo. Depois de um mês de protestos que culminaram em diversos confrontos com a Polícia Militar e na paralisação de ruas e avenidas da cidade, a prefeitura e o governo de São Paulo, revogaram o reajuste.

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