Em Sexta-feira, 26/12/2014 - De Jornal Grajaú de Fato
O texto apresenta Sarney como um político oligárquico que se beneficia de luxuosas homenagens, financiadas pelo governo de um dos Estados mais pobres do país
O fim do ciclo de poder que os Sarney têm no Estado do Maranhão é tema de reportagem do jornal americano “The New York Times”. O ex-juiz federal Flávio Dino (PC do B), que fez oposição ao grupo político do senador e ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), foi eleito governador do Maranhão e assumirá o cargo em janeiro. Com isso, explica o texto, encerra-se a “dinastia política” do peemedebista, que comandou o Estado por 50 anos.
O texto apresenta Sarney como um político oligárquico que se beneficia de luxuosas homenagens, financiadas pelo governo de um dos Estados mais pobres do país. Para dar medida da influência que a família tem sobre a região, a reportagem cita o bairro Vila Sarney, a Maternidade Marly Sarney, a Biblioteca Pública Municipal José Sarney (de São Luís), a ponte Governador José Sarney e o Fórum Desembargador Sarney Costa.
Além disso, o “New York Times” indica que a população do Maranhão está ressentida com a família Sarney, que “conseguiu montar uma poderosa coleção de ativos de mídia” enquanto grande parte da população do Estado vive de “agricultura de subsistência”.
De acordo com um antropólogo ouvido pelo jornal, os meios de comunicação do Estado exaltam feitos de Sarney e seus aliados. Apesar disso, acrescenta Sean Mitchell, da Universidade Rutgers nos Estados Unidos, o fornecimento de serviços públicos “é terrível”.
Folhapress
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