Maranhão
4 de agosto de 2016 - de Folha do Bico (Reprodução)
4 de agosto de 2016 - de Folha do Bico (Reprodução)
Esta semana foi apresentado pela cúpula do Sistema de Segurança Publica o pecuarista Raimar Costa suspeito de praticar empréstimo de dinheiro a juros altos, o que segundo a policia caracteriza crime de agiotagem.
De acordo com informações do delegado regional de Barra do Corda, Renilton Ferreira, uma das testemunhas, após receber ameaças do pecuarista, solicitou ajuda a policia judiciaria para entrar em sua residência. Foi constatada que dentro da casa foi encontrada uma mala com o animal de estimação da vitima morto, deixado por Raimar Costa sobre a cama.
Durante a operação da regional de Barra da Corda, foram encontrados no cofre da casa do pecuarista Raimar diversos documentos, além de anotações e notas promissórias relacionadas a empréstimos com juros determinados por ele para empresários e políticos daquele município. Documentos, armas e munições também foram apreendidos.
O pecuarista, durante o seu translado à delegacia, chegou ameaçar os servidores do Estado em pleno exercício de suas funções. “No Maranhão tem sistema de segurança. O Maranhão tem Policia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros que agem de forma integrada contra qualquer criminoso, desde o comum ao organizado. Para nós, não faz diferença se estão imponderados pelo patrimônio. Para nós não há distancia entre a Polícia e o criminoso. Onde ele estiver, a polícia o alcançará, seja ele quem for”, ponderou, Portela Secretario de Segurança.
Durante a coletiva, o delegado geral de Polícia Civil, Lawrence Melo, afirmou que o Estado será firme contra qualquer força criminosa que venha agir contra o sistema de segurança. “Que cada criminoso que aspire em atentar contra um policial tenha a convicção que ele não estará enfrentando um só policial, mas o Sistema de Segurança como um todo”, afirmou o delegado-geral.
Após apresentação na coletiva, Raimar Costa foi encaminhado ao Centro de Triagem de Pedrinhas onde cumprirá o mandado de prisão preventiva de trinta dias.
Participaram da coletiva, o Superintendente de Polícia Civil do Interior (SPCI), Dicival Gonçalves, o superintendente de Polícia Técnico-Cientifica, Miguel Alves e o presidente da Associação de Policia Civil, Marcone Chaves. (Isadora Fonseca)
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