18 outubro 2014

Dobradinha Romário e Andrés Sanchez em Brasília pode dar dor de cabeça à CBF

Por Bruno Winckler 

Na Câmara e no Senado, parlamentares não descartam ação conjunta para fiscalizar a entidade que comanda o futebol


Um desafeto em comum une dois dos mais controversos recém-eleitos ao Congresso Nacional. O futuro senador Romário (PSB-RJ) e o deputado federal Andrés Sanchez eleito pelo PT de São Paulo são ligados por uma agenda, o futebol, e tem em José Maria Marin e a CBF como alvo de alguns projetos. Ambos não descartam uma ação conjunta em temas que envolvam uma maior fiscalização sobre a entidade.
FERNANDO DANTAS / Gazeta Press
Sanchez diz que será da "bancada da bola", mas contrário a determinações da CBF
No mandato como deputado, entre 2010 e 2014, Romário foi autor de projetos de lei que limitam a reeleição de dirigentes esportivos em federações estaduais (são elas que sustentam o status quo da CBF) e foi um dos parlamentares que mais se posicionaram contra os abusos nos gastos com a Copa do Mundo. 
"O Romário tem o seu espaço e cumpriu seu papel no que se propôs a fazer. Darei todo suporte que ele precisar nessa nova empreitada", disse Andrés Sanchez ao iG. Ele tenta desvencilhar seu primeiro mandato do futebol, mas diz que pretende participar das discussões iniciadas por Romário na Casa. O ex-atacante chegou a apoar o nome de Andrés para o cargo de presidente da CBF
Romário é autor do projeto de lei 7817/2014 que tenta estabelecer instrumentos de fiscalização e controle sobre as entidades responsáveis pelo futebol brasileiro. Esta é uma divergência entre os dois parlamentares, ja que esta é uma das bandeiras do Bom Senso FC. Andrés tem certa resistência ao grupo. O projeto de lei de Romário ainda está em análise no Congresso.

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