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Realmente a articulação de comunicação do governador, Marcelo Miranda (PMDB), comandada pelo secretário de Comunicação, Rogério Silva, não conseguem manter o mínimo diálogo com a sociedade e suas classes representativas. Depois de enfrentar protestos de estudantes em sua última passagem pelo Bico do Papagaio, no dia 16 de abril, em Augustinópolis, quando entregou equipamentos para o campus da Fundação Universidade do Tocantins (Unitins), o chefe do executivo tocantinense, voltou a passar por vexame nesta quinta-feira, 19, em Palmeiras do Tocantins.
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Marcelo foi até Palmeiras para prestigiar a abertura da Feira da Agricultura Familiar de Palmeiras do Tocantins (Feapa), considerada um dos principais eventos para o segmento rural no Bico do Papagaio. O governador desembarcou no aeroporto de Aguiarnópolis, que fica 12 Km, de Palmeiras. Novamente Miranda foi constrangido pela baixa presença de público. A recepção ficou por conta apenas do prefeito, vereadores e líderes políticos. A comunidade não compareceu.
A equipe chefiada por Marcelo, então se deslocou direto para Palmeiras. Chegando lá, novamente o governador foi surpreendido pela baixa presença de público, pois como era um evento importante, a equipe do governador esperava ser recepcionado por um público bem maior. De fato, novamente apenas os políticos compareceram.
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Para terminar de piorar o fiasco da visita, cerca de 70 professores da rede estadual de ensino, haviam preparado um protesto para cobrar de Miranda, o pagamento da Data-Base e das progressões. A equipe de segurança do Governo do Estado, ainda tentou mudar a rota de trajeto, mas como eram muitos professores, comparado ao pequeno número da caravana de Miranda, a segurança resolveu então forçar a saída dos protestantes que sob ameaças, deixaram as dependências da Feapa, mas se mantiveram do lado de fora, aguardando a saída de Marcelo Miranda.
O governador acabou cancelando o pronunciamento que deveria fazer no evento e optou por apenas visitar barracas e stands do evento. Mas na saída, Marcelo deixou o local sob gritos de “Caloteiro”, proferidos em coro pelas dezenas de professores presentes.