Geral
09/05/2016 08h49 - de Ecos do Tocantins (Reprodução)
No sábado, 7 de maio, foi inaugurada em Palmas-TO a sede da Embrapa Pesca e Aquicultura. Participaram do evento autoridades políticas, como a presidente da República Dilma Rousseff e a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Kátia Abreu. O presidente da Embrapa, Maurício Lopes, e o chefe geral da Unidade tocantinense, Carlos Magno Campos da Rocha, também estiveram no evento.
Maurício lembrou que a criação da Embrapa Pesca e Aquicultura se deu dentro de um contexto de fortalecimento da atuação da empresa em todo o país. Para isso, foi criado em 2008 o Programa de Fortalecimento e Crescimento da Embrapa, o chamado PAC Embrapa. Segundo Maurício, "aquele foi um momento ímpar, em que o Governo Federal reconheceu a importância da pesquisa e da inovação para o nosso país e deu um grande suporte, um grande apoio à Embrapa. Reconhecimento que contribuiu para renovar as nossas energias e também para intensificar o compromisso da nossa empresa com a agenda cada vez mais arrojada de futuro".
Ele também lembrou do primeiro chefe que a Embrapa Pesca e Aquicultura teve, Homero Aidar, já falecido. "Aquela equipe, liderada pelo Homero, plantou as bases dessa Unidade. Hoje, temos aqui um grupo de 82 profissionais extremamente bem treinados e formados, liderados de forma muito competente por Carlos Magno Campos da Rocha", disse Maurício, lembrando que o atual chefe geral já foi presidente da Embrapa e chefe geral da Embrapa Cerrados (Planaltina-DF). Maurício afirmou ainda estar certo de que "o Brasil, detentor de uma das maiores reservas de água doce do planeta (cerca de 12%), se transformará em pouco tempo num grande produtor e exportador de pescado pro mundo".
Durante o evento, foi assinado contrato de concessão financeira com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) referente a um projeto sobre ações estruturantes e inovações que visa a fortalecer as cadeias produtivas da aquicultura. Sobre ele, o presidente da Embrapa considera que "esse grande projeto em rede vai nos permitir dar um grande salto no desenvolvimento de uma aquicultura competitiva e genuinamente tropical".
Potencial ainda inexplorado de mercado – Sobre a situação e o potencial da aquicultura no país, a ministra Kátia Abreu entende que "nós não podemos nos conformar de ter 12% da água doce do planeta, 8.000 km de costa e sermos ainda importadores de peixe. Talvez seja o único produto que o Brasil importa com grande significância e nós estamos virando esse jogo porque, a exemplo dos outros produtos, nós damos boas vindas aos outros países, mas o Brasil tem condição de ser autossustentável na produção de peixe".
A presidente da República Dilma Rousseff afirmou que "a Embrapa tem um papel fundamental em nosso país, que é de mostrar a importância das pessoas em qualquer área. A Embrapa cria tecnologia, faz pesquisa e inova. E nisso, o grande, o fundamental papel está com os seus pesquisadores, seus cientistas, seus técnicos". Já a ministra Kátia Abreu afirmou que "é impossível um brasileiro, e principalmente a ministra da Agricultura, não reconhecer e não apoiar a Embrapa como ela merece".
Ainda durante o evento, foi proposta a criação da Agência de Desenvolvimento do Matopiba (região que abrange parte dos estados do Maranhão, do Tocantins, do Piauí e da Bahia). Sobre o Matopiba, a Embrapa organizou em https://www.embrapa.br/tema-matopiba uma série de informações em diferentes formatos.
Além de Carlos Magno Campos da Rocha como chefe geral, a Embrapa Pesca e Aquicultura conta com três chefias adjuntas: Eric Routledge é o chefe adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento; Alexandre Freitas é o chefe adjunto de Transferência de Tecnologia; e Rogério Sobreira é o chefe adjunto de Administração. A frase "A pesquisa que revolucionou os campos lança sua rede sobre as águas" procura sintetizar os trabalhos da Unidade.
Clenio Araujo (6279/MG) Embrapa Pesca e Aquicultura
09/05/2016 08h49 - de Ecos do Tocantins (Reprodução)
No sábado, 7 de maio, foi inaugurada em Palmas-TO a sede da Embrapa Pesca e Aquicultura. Participaram do evento autoridades políticas, como a presidente da República Dilma Rousseff e a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Kátia Abreu. O presidente da Embrapa, Maurício Lopes, e o chefe geral da Unidade tocantinense, Carlos Magno Campos da Rocha, também estiveram no evento.
Maurício lembrou que a criação da Embrapa Pesca e Aquicultura se deu dentro de um contexto de fortalecimento da atuação da empresa em todo o país. Para isso, foi criado em 2008 o Programa de Fortalecimento e Crescimento da Embrapa, o chamado PAC Embrapa. Segundo Maurício, "aquele foi um momento ímpar, em que o Governo Federal reconheceu a importância da pesquisa e da inovação para o nosso país e deu um grande suporte, um grande apoio à Embrapa. Reconhecimento que contribuiu para renovar as nossas energias e também para intensificar o compromisso da nossa empresa com a agenda cada vez mais arrojada de futuro".
Ele também lembrou do primeiro chefe que a Embrapa Pesca e Aquicultura teve, Homero Aidar, já falecido. "Aquela equipe, liderada pelo Homero, plantou as bases dessa Unidade. Hoje, temos aqui um grupo de 82 profissionais extremamente bem treinados e formados, liderados de forma muito competente por Carlos Magno Campos da Rocha", disse Maurício, lembrando que o atual chefe geral já foi presidente da Embrapa e chefe geral da Embrapa Cerrados (Planaltina-DF). Maurício afirmou ainda estar certo de que "o Brasil, detentor de uma das maiores reservas de água doce do planeta (cerca de 12%), se transformará em pouco tempo num grande produtor e exportador de pescado pro mundo".
Durante o evento, foi assinado contrato de concessão financeira com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) referente a um projeto sobre ações estruturantes e inovações que visa a fortalecer as cadeias produtivas da aquicultura. Sobre ele, o presidente da Embrapa considera que "esse grande projeto em rede vai nos permitir dar um grande salto no desenvolvimento de uma aquicultura competitiva e genuinamente tropical".
Potencial ainda inexplorado de mercado – Sobre a situação e o potencial da aquicultura no país, a ministra Kátia Abreu entende que "nós não podemos nos conformar de ter 12% da água doce do planeta, 8.000 km de costa e sermos ainda importadores de peixe. Talvez seja o único produto que o Brasil importa com grande significância e nós estamos virando esse jogo porque, a exemplo dos outros produtos, nós damos boas vindas aos outros países, mas o Brasil tem condição de ser autossustentável na produção de peixe".
A presidente da República Dilma Rousseff afirmou que "a Embrapa tem um papel fundamental em nosso país, que é de mostrar a importância das pessoas em qualquer área. A Embrapa cria tecnologia, faz pesquisa e inova. E nisso, o grande, o fundamental papel está com os seus pesquisadores, seus cientistas, seus técnicos". Já a ministra Kátia Abreu afirmou que "é impossível um brasileiro, e principalmente a ministra da Agricultura, não reconhecer e não apoiar a Embrapa como ela merece".
Ainda durante o evento, foi proposta a criação da Agência de Desenvolvimento do Matopiba (região que abrange parte dos estados do Maranhão, do Tocantins, do Piauí e da Bahia). Sobre o Matopiba, a Embrapa organizou em https://www.embrapa.br/tema-matopiba uma série de informações em diferentes formatos.
Além de Carlos Magno Campos da Rocha como chefe geral, a Embrapa Pesca e Aquicultura conta com três chefias adjuntas: Eric Routledge é o chefe adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento; Alexandre Freitas é o chefe adjunto de Transferência de Tecnologia; e Rogério Sobreira é o chefe adjunto de Administração. A frase "A pesquisa que revolucionou os campos lança sua rede sobre as águas" procura sintetizar os trabalhos da Unidade.
Clenio Araujo (6279/MG) Embrapa Pesca e Aquicultura
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