Os trinta anos do assassinato do padre Josimo Moraes Tavares, considerado um mártir da luta pela reforma agrária na região do Bico do Papagaio, no Estado do Tocantins, serão lembrados em Imperatriz, com uma programação entre os dias 10 e 13 de maio. O ponto alto será no encerramento da programação com a exibição de um filme sobre a Guerrilha do Araguaia, o último foco de resistência armada ao governo militar.
A abertura será na manhã do dia 10 com um ato em frente ao prédio da antiga Pastoral da Terra Araguaia-Tocantins, na Avenida Dorgival Pinheiro, Centro, local do assassinato do religioso. À noite será celebrada uma missa na paróquia de Santa Cruz, no bairro Vila Lobão.
No dia 11 os participantes do movimento, também, chamado internamente de “Jornada padre Josimo”, vão distribuir panfletos da programação nas comunidades católicas.
No dia 12 será realizado um debate no auditório da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) do qual deverão participar alguns líderes camponeses do Maranhão e Tocantins.
“No dia 13, no encerramento vamos ter a exibição do filme sobre a Guerrilha do Araguaia, produzida pelos padres dominicanos no Brasil. Vão participar, também, desse momento, representantes da Comissão de Direitos Humanos e esse filme é de primeira mão para nós aqui de Imperatriz”, disse Mariano Dias
Pereira, que integra a programação sobre padre Josimo Tavares.
Desde o assassinato, em 10 de maio de 1986, movimentos sociais, com apoio da Igreja Católica, realizam ato pela memória do sacerdote.
“A ideia é que as novas gerações conheçam e não se esqueçam jamais desse crime. Primeiro porque Josimo não morreu, Josimo foi assassinado e este resgate, a gente faz enquanto movimentos sociais porque ele tinha uma forte ligação com os trabalhadores”, justificou Mariano Dias. (iMirante)
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