Em 29 de dezembro de 2015 - De Folha do Bico (Reprodução)
Os casos de microcefalia em recém-nascidos no Tocantins aumentaram novamente. Segundo dados repassados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), são 49 registros, nove a mais que o número divulgado no último levantamento, feito com base em atualização do início deste mês. O número de municípios tocantinenses com o registro da doença também subiu de 21 para 24.
No Bico do Papagaio, dois municípios haviam casos confirmados: Angico e Darcinópolis. Com a nova atualização, a Sesau anunciou um caso e Tocantinópolis, que passa a ser o terceiro da região a se identificar o problema.
Os 49 casos de microcefalia estão distribuídos em: Almas, Angico, Aragominas, Araguaína, Brejinho de Nazaré, Centenário, Colinas do Tocantins, Darcinópolis, Dianópolis, Divinópolis do Tocantins, Formoso do Araguaia, Goiatins, Lagoa do Tocantins, Natividade, Nova Olinda, Novo Acordo, Palmas, Pedro Afonso, Porto Nacional, Rio Sono, Santa Tereza do Tocantins, Tocantínia, Tocantinópolis e Wanderlândia. A secretaria não divulgou o número de casos por município.
Suspeita
Os casos de microcefalia podem estar relacionados com o zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Contudo, até o momento, ainda não há confirmação de que os casos de microcefalia registrados no Estado estejam relacionados ao vírus.
A Sesau informou que os casos ainda estão sob investigação, aguardando resultados de exames laboratoriais. Para confirmar a relação da microcefalia com o zika vírus são realizados exames laboratoriais (sangue, liquor cefalorraquidiano e urina) e de imagens.
Os sintomas de quem está com zika vírus, às vezes, podem ser parecidos com outras doenças. Por isso é importante conhecer os sintomas (veja mais informações sobre isso no quadro).
País
De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, foram notificados 2.782 casos suspeitos da doença e 40 óbitos, até 19 de dezembro, em todo o País. Os casos estão distribuídos em 618 municípios de 20 unidades da Federação. De acordo com esses dados, ainda não há casos de microcefalia no Acre, Amapá, Amazonas, Paraná, Roraima e Santa Catarina. Do total de notificações, 134 casos tiveram confirmada a relação com o zika vírus e 102 foram descartados. Os demais estão sendo investigados.
A doença
A microcefalia é uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Nesse caso, os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, ou seja, igual ou inferior a 32 cm. Essa malformação congênita pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como substâncias químicas e agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação. (Com informações do Jornal do Tocantins)
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