Em reunião com deputados, Leonardo Espíndola, secretário da Casa Civil, disse que só há uma forma de os servidores receberem o 13º. Eles terão que tomar empréstimos pessoais nos bancos sob a garantia de que o Estado pagará a dívida futuramente. O problema é que o Estado está falido e não apresentou planejamento econômico para os meses de janeiro e fevereiro.
O Estado ficaria responsabilizado de quitar a dívida do empréstimo aos bancos, mas, caso a crise financeira permaneça e o governo não tenha verba para tal, quem irá pagar o empréstimo serão os servidores. É inacreditável! Este é o governo que acumulou, neste ano, cerca de R$ 97 bilhões em dívidas. Além disso, é a mesma gestão que não paga seus servidores, mas irá quitar a dívida de RS 38 milhões que a Supervia (administrada pela Odebrecht) tem com a Light. Fica claro que o compromisso do Estado é com seus sócios e financiadores de campanha, não com a população do Rio.
Compreendemos que a prioridade, neste momento, é o pagamento dos servidores públicos, aposentados e pensionistas. Trata-se de trabalhadores que precisam pagar suas contas e a 2ª parcela do 13º não pode atrasar mais. No entanto, o absurdo desta proposta é que o empréstimo será feito em nome do servidor.
Esta proposta para pagar o 13º dos servidores fará com que o Estado transfira sua dívida ao trabalhador. O problema é fruto da incompetência e irresponsabilidade dos governos do PMDB, que endividaram e quebraram o Estado. É impressionante a incompetência do Executivo na condução desta crise.
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