Em: 10/09/2015 - 10:58 Fonte: G1 / Jornal Pequeno (Reprodução)
Índios da tribos Toco Preto e Severino, da etnia Timbira, mantêm reféns um médico cubano do programa Mais Médicos, do governo federal, além de um dentista e um motorista, funcionários do governo do Maranhão, desde terça-feira (8) em Grajaú (MA), município localizado no sul do Estado, a 542 km de distância de São Luís (MA).
O delegado titular da 15ª Delegacia Regional do município vizinho Barra do Corda (MA), Elson Ramos, esteve nessa quarta-feira (9) no local onde o médico – identificado apenas como Nelson – e os funcionários foram feitos reféns na tentativa de liberá-los, sem sucesso. Ao G1, ele falou sobre as solicitações dos índios. “Eles querem técnicos em enfermagem, um carro para transportar os doentes, a instalação de um poço artesiano e de um posto de saúde”, diz.
Por telefone, a superintendente estadual substituta da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no Maranhão, Maria de Fátima Oliveira Chaves, informou que a responsabilidade sobre as solicitações dos índios é do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei). Por e-mail, o órgão reproduziu uma nota do Ministério da Saúde que trata sobre a responsabilidade – leia a íntegra abaixo.
O G1 tentou falar com o coordenador-geral do Dsei, Alexandre Cantuária, mas a reportagem foi informada que ele estaria em viagem e com o celular fora da área de cobertura, mas que ele já está ciente sobre o caso e que o Dsei já tomou as medidas na iniciativa de atender as solicitações dos índios em Grajaú (MA).
O governo do Maranhão não atendeu à solicitação do G1 de um posicionamento sobre o assunto até a publicação da reportagem.
Leia a nota enviada pela Superintendência Estadual da Funasa:
Com a criação da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) em outubro de 2010, o Ministério da Saúde passou a gerenciar diretamente a atenção à saúde dos indígenas, levando em conta aspectos culturais, étnicos e epidemiológicos dos 225 povos que vivem no Brasil. Antes, a Funasa era responsável tanto pelas ações de saúde como pela aquisição de insumos, apoio logístico, licitações e contratos.
A nova secretaria está dividida em três áreas: Departamento de Gestão da Saúde Indígena, Departamento de Atenção à Saúde Indígena e Distritos Sanitários Especiais Indígenas. Também passam a ser funções da Sesai ações de saneamento básico e ambiental das áreas indígenas, como preservação das fontes de água limpa, construção de poços ou captação à distância nas comunidades sem água potável, construção de sistema de saneamento, destinação final ao lixo e controle de poluição de nascentes.
Índios da tribos Toco Preto e Severino, da etnia Timbira, mantêm reféns um médico cubano do programa Mais Médicos, do governo federal, além de um dentista e um motorista, funcionários do governo do Maranhão, desde terça-feira (8) em Grajaú (MA), município localizado no sul do Estado, a 542 km de distância de São Luís (MA).
O delegado titular da 15ª Delegacia Regional do município vizinho Barra do Corda (MA), Elson Ramos, esteve nessa quarta-feira (9) no local onde o médico – identificado apenas como Nelson – e os funcionários foram feitos reféns na tentativa de liberá-los, sem sucesso. Ao G1, ele falou sobre as solicitações dos índios. “Eles querem técnicos em enfermagem, um carro para transportar os doentes, a instalação de um poço artesiano e de um posto de saúde”, diz.
Por telefone, a superintendente estadual substituta da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no Maranhão, Maria de Fátima Oliveira Chaves, informou que a responsabilidade sobre as solicitações dos índios é do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei). Por e-mail, o órgão reproduziu uma nota do Ministério da Saúde que trata sobre a responsabilidade – leia a íntegra abaixo.
O G1 tentou falar com o coordenador-geral do Dsei, Alexandre Cantuária, mas a reportagem foi informada que ele estaria em viagem e com o celular fora da área de cobertura, mas que ele já está ciente sobre o caso e que o Dsei já tomou as medidas na iniciativa de atender as solicitações dos índios em Grajaú (MA).
O governo do Maranhão não atendeu à solicitação do G1 de um posicionamento sobre o assunto até a publicação da reportagem.
Leia a nota enviada pela Superintendência Estadual da Funasa:
Com a criação da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) em outubro de 2010, o Ministério da Saúde passou a gerenciar diretamente a atenção à saúde dos indígenas, levando em conta aspectos culturais, étnicos e epidemiológicos dos 225 povos que vivem no Brasil. Antes, a Funasa era responsável tanto pelas ações de saúde como pela aquisição de insumos, apoio logístico, licitações e contratos.
A nova secretaria está dividida em três áreas: Departamento de Gestão da Saúde Indígena, Departamento de Atenção à Saúde Indígena e Distritos Sanitários Especiais Indígenas. Também passam a ser funções da Sesai ações de saneamento básico e ambiental das áreas indígenas, como preservação das fontes de água limpa, construção de poços ou captação à distância nas comunidades sem água potável, construção de sistema de saneamento, destinação final ao lixo e controle de poluição de nascentes.
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