CULTURA
18/12/2014 00h10 - De Ecos do Tocantins
Ênio
Quando se especializava na União Soviética, o genial pianista Arthur Moreira Lima e sua família eram monitorados pela ditadura, que grampeava seus telefones, no Rio de Janeiro. Certa vez, ele esperou horas por uma ligação para saber o resultado de um jogo decisivo do seu time querido, o Fluminense.
Mas sua mãe de nada sabia, nem havia ninguém por perto para ela perguntar. Arthur praguejava lá de Moscou quando o sujeito que escutava a ligação clandestinamente, também Fluminense doente, entrou na conversa aos gritos:
- O Flusão venceu! Foi 2 a 1!
E desligou.
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