Corte realiza sessão extraordinária nesta sexta, última antes das eleições.
Candidaturas barradas no TRE e não julgadas no TSE podem concorrer.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, afirmou nesta sexta-feira (3) que mais de 95% dos processos que questionavam candidaturas em todo o país já foram julgados pela Corte. Segundo ele, se sobrar algum caso pendente, será analisado até o fim deste mês.
A Corte eleitoral realiza uma sessão extraordinária na tarde desta sexta, a última antes do primeiro turno, que ocorre no próximo domingo (5). Os processos que não forem julgados pelo TSE até as eleições não impedem que o candidato concorra normalmente, mesmo que ele tenha tido a sua candidatura barrada por um Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
A participação de candidatos nas eleições, mesmo com a rejeição de sua candidatura no TRE, ocorre porque eles têm direito de continuar em campanha até que o seu recurso final tenha sido julgado pela instância máxima.No total, o TSE recebeu 1.766 processos sobre registro de candidatura referentes às eleições deste ano e, destes 1.132 casos já foram julgados e têm uma decisão final.
Outros 447 já tiveram algum tipo de decisão, mas não foram concluídos porque aguardam julgamento de recursos. Mais 187 processos ainda nem foram analisados.
Em todo o país, 26.165 candidatos pediram registro de candidatura, mas só 22.737 estão hoje aptos a participar do pleito. Isso porque 2.117 acabaram indeferidos pelos Tribunais Regionais Eleitorais –e a maioria (1.766) recorreu ao TSE.
“Nós já votamos mais de 95% de todos os processos. Os TREs votaram todos. De tal forma que as candidaturas estão praticamente todas já decididas. Se houver algum rescaldo, isso é mínimo e ficará para a decisão em outubro”, afirmou Toffoli, antes de participar de um evento com delegações estrangeiras que vieram acompanhar as eleições no Brasil.
Segundo o ministro, as eleições devem ocorrer com “tranquilidade”. “Não haverá nenhum tipo de tumulto. O brasileiro cada vez mais vai às eleições com maior tranquilidade", disse.
Questionado se a questão da segurança o preocupa - diversos estados solicitaram o reforço de tropas federais -, Toffoli respondeu que “sempre preocupa”, mas que “não é nada de excepcional”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários geram responsabilidade. Portanto, não ofenda, difame ou dscrimine. Gratos pela contribuição.