16 outubro 2014

Pela autodeterminação do povo palestino

Oriente Médio                De: Causa Operária Online
Contra o estado sionista de Israel que é um revolver nas mãos do imperialismo apontado contra os povos árabes

Uns dias antes da invasão sionista da Palestina ter começado, o secretário do Departamento de Estado, John Kerry, esteve em Israel e em Ramalla, na tentativa de estabilizar a região por meio de um estado palestino, mas mantendo os mecanismos de controle do imperialismo. A invasão dos sionistas israelenses foi orquestrada pelos setores mais reacionários do imperialismo na tentativa de implodir a política para a região da Administração Obama e avançar no sentido de uma “saída” de força para o acelerado desenvolvimento da crise no Oriente Médio.

A chamada “contrarrevolução democrática”, promovida pelo governo Obama, foi ultrapassada pelo ascenso dos movimentos nacionalistas impulsionados pelas revoluções árabes que começaram em 2011. O controle do petróleo é uma peça-chave para manter a ditadura do dólar em escala mundial, que está na base da hegemonia dos imperialistas anglo-norteamericanos na especulação financeira, o coração do capitalismo parasitário. Por esse motivo, a reação mundial tem avançado no sentido de uma saída de força enquanto as tendências revolucionárias se desenvolvem na direção do coração da região, a própria Arábia Saudita.

A invasão da Faixa de Gaza se enquadra no aumento do controle pela extrema direita do aparato do estado norte-americano em cima de fartos recursos repassados pelos monopólios. A recente derrota do deputado direitista Cantor, que é um dos figurões da ala direita do Partido Republicano, para um desconhecido da extrema direita, do Tea Party, que está agrupado no Partido Republicano, é um sintoma inquestionável desse processo.

Os sionistas começaram o massacre dos palestinos promovendo uma intensa campanha sobre o suposto sequestro de três jovens por supostos “terroristas” palestinos. A imprensa burguesa tem avançado aceleradamente no processo de direitização e truculência para encobrir as próprias ações truculentas do imperialismo. O golpe de estado pinochetista no Egito foi apresentado como uma revolução nas ruas. O mesmo foi feito com o golpe promovido por meio de grupos de extrema direita na Ucrânia. Agora é o massacre dos palestinos que é apresentado como a “defesa de Israel contra os terroristas”.
O estado de Israel é um enclave imperialista no Oriente Médio. Os palestinos devem ter o direito à autodeterminação. O estado sionista deve ser eliminado e substituído por um estado plurinacional. É preciso dizer em alto e bom som que tem de ser apoiado primeiro o direito dos palestinos de existir, segundo o direito de resistir à opressão israelense, terceiro de resistir com armas na mão. É um direito dos palestinos.

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