04 julho 2014

Trabalho de demolição de viaduto que caiu em BH levará 24 horas, diz secretário

4/7/2014 às 14h03 (Atualizado em 4/7/2014 às 15h07)

Procedimento começará a ser feito assim que perícias técnicas liberarem o local

Márcia Costanti,do R7
Procedimento de liberação da pista não será feito por meio de explosõesR7
Depois que todos os trabalhos das perícias técnicas da Polícia Civil, Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), Defesa Civil municipal e demais órgãos oficiais, forem encerrados, os blocos de concreto do viaduto que desabou na av. Pedro 1º na última quinta-feira (3), serão retirados pela PBH (Prefeitura de Belo Horizonte) e pela construtora responsável, a Cowan. De acordo com o secretário de obras do município, José Lauro Nogueira, o local deve levar cerca de 24 horas para ser liberado.
Nogueira informou ainda, em coletiva de imprensa organizada na manhã desta sexta-feira (4), que o procedimento não será feito por implosão, mas sim por "demolição mecânica". O secretário garantiu que os trabalhos serão iniciados rapidamente.
— Neste momento, é importante satisfazer as necessidades das perícias técnicas oficiais, fornecendo documentos oficiais dos projetos, assim como a Polícia Civil e outras entidades estão requerendo, que devem ser entregues ainda no dia de hoje. Tão logo haja liberação oficial do local, procederemos demolição do trecho que impede o tráfego.
Ainda conforme Nogueira, outras "medidas profiláticas" devem ser tomadas para garantir a segurança da avenida. Um comitê formado pela prefeitura trabalha paralelamente para apurar as causas e identificar os responsáveis pelo acidente.
O secretário confirmou que "houve um erro" e alegou que a PBH tem "responsabilidade solidária de várias entidades e empresas que participaram do processo".
— É uma questão de responsabilidade solidária, tem a participação da prefeitura e especialmente da Sudecap [Superintendência de Desenvolvimento da Capital],que atuam nos serviços de fiscalização, que são bastante complexos.
Embora admita erro na fiscalização da obra, Nogueira concordou com o prefeito Marcio Lacerda, que classificou o episódio como "acidente".
— Só posso classificar como acidente porque as medidas que foram tomadas em tempo de projetos de execução e fiscalização, evidentemente estavam dirigidas para o sucesso do empreendimento.

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