13 julho 2014

Fayed mantém a navalha no pescoço de Eduardo Siqueira e Operação Miquéias 2 vai pegar tubarões, diz jornalista

Fonte: AF Notícias - Da Redação - 11/07/14 09h23

Divulgação
Churrascaria Porcão foi uma das beneficiadas com os recursos do Igeprev

Da Redação

Podemos ter surpresas durante a campanha eleitoral deste ano no Tocantins. O emblemático caso do rombo bilionário no Igeprev (Instituto de Gestão Previdenciária) pode integrar a pauta investigativa da Polícia Federal. O assunto foi um dos temas abordados pelo jornalista Mino Pedrosa, ontem (10), em sua coluna no Jornal de Brasília.

O jornalista antecipou que “será deflagrada a Operação Miqueias II, durante a campanha eleitoral de outubro”. Os alvos principais são os tubarões que se alimentaram das carnes do conglomerado churrascaria Porcão, disse Mino Pedrosa.

O Igeprev foi um dos institutos que abasteceu os cofres da Churrascaria Porcão e saiu no prejuízo. Enquanto a grande maioria dos fundos de previdência no país aplicavam 11% de seus ativos em fundos temerários, o Igeprev aplicava 42,8%. Em alguns casos chegou a ser o investidor exclusivo do fundo. Já os fundos controlados pelo doleiro receberam R$ 271 milhões do Instituto.

Além disso, quando já pipocavam as denúncias das aplicações irregulares, o Igeprev ficou, no início de 2014, sócio do Porcão, onde tinha aplicações de R$ 400 milhões. Eduardo Siqueira era o presidente do Conselho de Administração do Igreprev e foi responsável por avalizar grande parte dos investimentos temerários.

Alvo da Operação Miqueias 2

Conforme a publicada sob o título “Churrasco Queimado”, “o conhecido Pedro Paulo Leoni Ramos será o alvo central, pois o doleiro Fayed Trabouse e seu parceiro Rogério Villas Boas mantêm a navalha no pescoço do primogênito, Eduardo Siqueira Campos”.

O jornalista afirma ainda que a Polícia Federal e o Ministério Público acompanham a ousadia da dupla Fayed e Rogério, comandando ainda o Fundo de Previdência do Estado do Tocantins.

“Os candidatos que contam com recursos de fundos para abastecer campanhas eleitorais também entrarão na mira da PF e do MPF. A operação ainda não tem data e hora, mas já se sabe que os tubarões que buscam o caminho da prisão terão sucesso antes de outubro, pois peritos da Polícia Federal estudam todos os movimentos dos fundos relacionados em Tocantins. O que já se sabe é que o conglomerado Porcão está falido e a qualquer momento sairá a sentença despejando a churrascaria dos prédios sub judice”, diz Mino Pedrosa.

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