3 de novembro de 2014 - De: Folha do Bico
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (SESPA) está vigilante para controlar o vírus Chikunguinya no Estado. Em conjunto com os municípios paraenses, a SESPA intensificou as ações de controle vetorial para o combate à doença. Eles também são orientados a comunicar imediatamente à secretaria sobre as ocorrências, que até o momento somam sete no Pará, oriundas de outras localidades, a maioria do Suriname. O quadro clínico dos pacientes foi acompanhado e todos tiveram cura.
Profissionais de saúde que atuam nas vigilâncias epidemiológicas dos municípios paraenses foram treinados no período de 30 de setembro a 2 de outubro, em Belém, para prevenção à febre Chikungunya. A capacitação faz parte de uma agenda do Ministério da Saúde, e tem o intuito de informar sobre o Plano Nacional de Contingência para a prevenção da doença. Paralelo a isso, a SESPA também tem adotado o método de prevenção contido do Plano Estadual de Contingência.
Segundo o diretor do Departamento de Controle de Endemias da SESPA, Bernardo Cardoso, o Estado está priorizando as medidas de prevenção e identificação de casos nas regiões de maior risco. “Esta semana haverá borrifação nos municípios de Conceição do Araguaia, Santana do Araguaia, Redenção, Xinguara e São Félix do Xingu. Também faremos o mesmo procedimento em Marabá, Parauapebas, Belém e cidades vizinhas. A ideia é fazer a busca ativa dos casos suspeitos e eliminar os criadouros do mosquito”, afirmou.
A febre Chikungunya é causada por vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores. Os sintomas da doença, que são febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema, costumam durar de três a dez dias. A letalidade da Chikungunya, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), é rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue.
Para evitar a transmissão do vírus, é fundamental que as pessoas reforcem as ações de eliminação dos criadouros dos mosquitos. As medidas são as mesmas para o controle da dengue, ou seja, verificar se a caixa d’ água está bem fechada; não acumular vasilhames no quintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos de planta, entre outras iniciativas deste tipo.
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