02 novembro 2014

Manifestação em SP pede impeachment de Dilma Rousseff e intervenção militar

Por iG São Paulo 

Cerca de 1.500 pessoas participaram de protesto em SP; faixas pediam impeachment da presidente e intervenção militar


Fernando Zamora/Futura Press
Manifestação na avenida Paulista reuniu cerca de 1.500 pessoas contra Dilma Rousseff

Cerca de 1.500 manifestantes se reuniram na tarde deste sábado (1°) em um protesto contra a presidente Dilma Rousseff, segundo a Polícia Militar (PM).
O ato, combinado pela internet, reunia pessoas com faixas de "Fora PT", "Dilma sabia", além de pedidos de impeachment da presidente reeleita e de intervenção militar.  
O cantor Lobão e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSC), filho de Jair Bolsonaro (PP) participaram da manifestação. 
O protesto começou às 14h na avenida Paulista (zona oeste de São Paulo) e, pelas 16h, interrompia completamente o tráfego nos dois sentidos da avenida. O destino final da passeata foi o Parque do Ibirapuera. 
Por volta das 17h, os manifestantes chegaram à avenida Brasil e houve um princípio de confusão entre o grupo que pedia impeachment e o grupo que queria intervenção militar, segundo reportagem da rádio CBN.
PSDB pede auditoria da eleição
No último domingo (25), Dilma Rousseff (PT) foi reeleita à Presidência em uma eleição acirrada, em que obteve 51,6% dos votos frente a 48,36% de seu oponente, Aécio Neves (PSDB). 
Após a divulgação do resultado, o candidato tucano falou à imprensa assumindo a derrota e parabenizando Dilma Rousseff. O PSDB, no entanto, decidiu entrar na última quinta-feira (30) com um pedido de auditoria da contagem de votos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em nota divulgada à imprensa, o partido dizia que tem “absoluta confiança” de que o tribunal garantiu a segurança do pleito, mas pretendia tranquilizar eleitores que levantaram, por meio das redes sociais, dúvidas em relação à lisura da apuração dos votos.
Protesto contra Alckmin
Na tarde deste sábado acontece também um protesto contra o governador de São Paulo Geraldo Alckmin por conta da crise de água que atinge o Estado. Cerca de 200 pessoas se reuniram no Largo da Batata (zona oeste de São Paulo) para fazer uma passeata em direção a uma unidade da Sabesp, na rua Sumidouro.
De acordo com a PM, o protesto chegou a fechar uma das pistas da avenida Brigadeiro Faria Lima, mas a via não foi interditada. 

Reprodução/Facebook Juntos
Neste sábado (1°), cerca de 200 pessoas protestaram no Largo da Batata contra o governador Geraldo Alckmin

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