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08/10/2014 às 17h01
Suspeito prestou mais um depoimento nesta quarta e alegou inocência.
SÃO LUÍS – A polícia reinquiriu, nesta quarta-feira (8), Carlos Humberto Filho para esclarecer a confusão após a festa de comemoração pela eleição do senador Roberto Rocha, acontecida na madrugada de segunda-feira (6), no bairro do Olho d'Água, que resultou na morte do assessor jurídico Brunno Eduardo Matos Soares, de 29 anos, e na tentativa de homicídio de Alexandre Matos Soares, 25 anos, e Kelvin Chiang, 26.
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Em entrevista à Rádio Mirante AM, nesta quarta-feira (8), o delegado Marco Antônio Fonseca afirmou que o segundo depoimento de Carlos Humberto Filho foi muito esclarecedor, pois ajudou a confirmar o que a polícia já havia apurado em outros depoimentos.
“Ficou esclarecido a participação dele no caso. Ele confessou que não quebrou os retrovisores, apenas os deslocou. Mas nega que tenha esfaqueado Brunno e as outras vítimas”, explicou o delegado.
Ainda de acordo com Marco Antônio, três outras pessoas teriam envolvimento no crime. “Estamos seguindo nessa linha. Não podemos adiantar muitas coisas para não atrapalhar as investigações”, disse o delegado.
No depoimento, Carlos Humberto afirmou que entrou na festa por volta das 2h e saiu às 5h. E, na saída, ele afirma que ficou zangado porque tinha alguns carros na porta da casa dele. Como havia bebido muito, perdeu o controle e acabou deslocando os retrovisores dos veículos.
Segundo o delegado, Carlos Humberto alega que não cometeu o crime, pois estava muito machucado por causa das agressões que sofreu dos donos dos carros que tiveram os retrovisores danificados.
Marco Antônio afirma que mais pessoas serão ouvidas. “O 7º DP já está muito avançado e a gente espera esclarecer esse crime até o fim desta semana por completo, dando uma resposta à sociedade”, afirmou o delegado.
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