Por - iG São Paulo |
Vice-presidente da Câmara disse que juiz federal Sérgio Moro teria quebrado sigilo da Justiça ao vazar depoimentos
Arlindo Chinaglia, vice-presidente da Câmara dos Deputados, insinuou que o vazamento dos depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Yousseff tiveram motivação eleitoral. Ambos falaram à Justiça na última quarta-feira (8).
Chinaglia, que foi líder do governo Dilma Rousseff (PT), insinuou ainda que o juiz federal Sérgio Moro, da Justiça Federal do Paraná, que ouviu Costa, atuou como cabo eleitoral da candidatura da oposição, do presidenciável de Aécio Neves (PSDB).
“Não sei se ele é cabo eleitoral, mas parece querer ser”, sugeriu Chinaglia, durante evento da campanha da presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), em São Paulo, nesta quinta-feira (9). O evento contou com a presença do ex-presidente Lula.
Chinaglia alega que nem a Procuradoria Geral da República e nem o Supremo Tribunal Federal permitiram que o governo tivesse acesso aos depoimentos, que forma feitos em segredo de Justiça, num acordo de delação premiada. “Quando ele [juiz Sérgio Moro] vaza intencionalmente um depoimento. Ele quebra esse sigilo”, disse ao iG o deputado, que não descartou apresentar queixa do caso no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Mais do caso:
Para o deputado e vice-presidente da Câmara , Lula não deve se pronunciar sobre o caso, por se tratar de mentiras. Costa foi nomeado diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras no governo do ex-presidente.
Informações do jornal O Estado de S. Paulo dão conta que a base aliada do governo teria paralisado às votações no Congresso Nacional por 90 dias, numa pressão para que Costa fosse nomeado para direção da Petrobras. Chinaglia disse que não houve pausa na produção legislativa no Senado e na Câmara na época.
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