02 julho 2014

Argentina passa sufoco, mas bate a Suíça no Itaquerão e avança na Copa

1/7/2014 às 15h34 (Atualizado em 1/7/2014 às 15h49) Do R7.com

Vitória suada dos bicampeões mundiais foi construída somente na prorrogação

Di Maria marcou o gol que garantiu a vaga da ArgentinaGetty Images/Clive Rose

Não foi fácil, mas deu a lógica. A Argentina penou para furar a bem armada retranca da Suíça nesta terça-feira (1º), no Itaquerão, mas, graças ao talento do gênio Lionel Messi, venceu por 1 a 0 e carimbou o passaporte às quartas de final da Copa 2014.

Messi não fez gol, mas foi brilhante para segurar durante todo o tempo a marcação de ao menos três jogadores suíços. Com isso, sobrou espaço para Di Maria, o herói do jogo, fazer o necessário para alcançar a suada vitória.

O gol da vitória foi marcado por Di Maria, aos 12 minutos do segundo tempo da prorrogação, mas a partida merecia mais. Muito mais. Principalmente pela bela disputa entre as torcidas da Argentina, que compareceram em peso ao estádio, e da “Suíça”, que contou com o apoio total dos brasileiros, chegando até a abafar os gritos dos hermanos em alguns instantes com o coro de “pentacampeão”.

Antes do gol, no entanto, a Argentina pouco criou, e ainda passou momentos de sufoco no primeiro tempo, obrigando o goleiro Romeiro a realizar boas defesas, quase sempre em chutes de longa distância da equipe europeia.

A partida mudou de figura no segundo tempo. Mais cansada, a Suíça afrouxou um pouco a marcação, e a Argentina, sempre sob a regência de Lionel Messi, cresceu, ameaçando com frequência o gol de Benaglio, que passou a se firmar como nome do jogo pelo lado europeu.

Apesar da supremacia flagrante, o gol só saiu na prorrogação. Cansada após marcar durante 90 minutos, a Suíça vacilou e, em belíssima jogada de Messi pela direita, o camisa 10 serviu para Di Maria marcar aos 12 minutos do segundo tempo: 1 a 0, explosão argentina no Itaquerão e classificação garantida para as quartas de final. O susto com uma bola na trave aos 15 minutos não foi suficiente para estragar a festa hermana, que quase viu um gol antológico de Di Maria no finalzinho.

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