O melão-são-caetano é uma planta que existe em todas as regiões do Brasil
Publicado: 28.05.16 de Diário do Tocantins (Reprodução)
Este texto foi traduzido e adaptado do
artigo original, escrito pelo Dr. Frank Shallenberger, e o link dessa
versão encontra-se no final da matéria. Trata-se de uma tradução livre
do artigo escrito em primeira pessoa publicado por Shallenberger.
Acompanhe:
Eu estou sempre buscando por substâncias
que dão uma “chave de braço” no metabolismo peculiar das células
cancerosas. É vital que essas substâncias matem as células doentes e
deixem as saudáveis intactas. Já falei sobre algumas de minhas
descobertas científicas no passado, como o resveratrol, chá verde,
seanol e outros. Mas hoje eu vou lhes falar sobre outra planta que
seguramente mata o câncer de fome com tanta eficácia quanto uma
quimioterapia. Na verdade, funciona inclusive no câncer de pâncreas, um
dos mais difíceis de se combater.
A planta é um vegetal comum da Ásia e
que tem o nome de melão amargo (Momordica charantia - no Brasil, pode
ser conhecido como melão-de-são-caetano), sendo popular na região de
Okinawa, no Japão.
O suco do vegetal, na concentração de 5%
em água mostrou ter um potencial assombroso de lutar contra o
crescimento dos quatro tipos de cânceres pancreáticos pesquisados, dois
dos quais foram reduzidos em 90%, e os outros em incríveis 98% apenas 72
horas após o tratamento!
Já comentei em outros artigos a respeito da apoptose, que é a resposta natural de um organismo em lidar com células fora do comum - que simplesmente suicidam. O suco induziu essa morte programada por vários caminhos diferentes. Um desses caminhos foi o de colapsar o metabolismo de alimentação por glicose das células doentes, ou seja, privou-as do açúcar que elas necessitam para sobreviver.
Já comentei em outros artigos a respeito da apoptose, que é a resposta natural de um organismo em lidar com células fora do comum - que simplesmente suicidam. O suco induziu essa morte programada por vários caminhos diferentes. Um desses caminhos foi o de colapsar o metabolismo de alimentação por glicose das células doentes, ou seja, privou-as do açúcar que elas necessitam para sobreviver.
Será que esses estudos de laboratório
também servem para animais vivos? A resposta é um sonoro “sim”!
Pesquisadores da Universidade de Colorado aplicaram doses em ratos que
seriam proporcionais a humanos, e eles apresentaram uma redução em 64%
do tamanho de seus tumores, sem efeitos colaterais. Esse nível de
melhora ultrapassa os alcançados atualmente com o uso de quimioterapia
para um tipo de câncer tão letal.
O responsável pela pesquisa na
universidade, Dr Rajesh Agarwal, observou o costume chinês e indiano de
usar o fruto em remédios para diabetes. Vendo que esta doença tende a
vir antes do câncer pancreático, o doutor associou as ideias, criando
novos rumos nas investigações existentes.
A dose utilizada foi de seis gramas de
pó do melão amargo para um adulto de porte médio (75 quilos). Os grandes
laboratórios e companhias farmacêuticas buscam encontrar petroquímicos
patenteáveis que obtenham o mesmo resultado que Deus colocou nesse
vegetal. Eles ficam boquiabertos como uma planta tão despretensiosa
consegue desnutrir o câncer sem precisar de nenhuma química complexa.
No centro médico da Universidade de
Saint Louis, a Dra. Ratna Ray, Ph. D. e professora de patologia, liderou
pesquisas similares, testando primeiramente em células de câncer de
mama e próstata e depois experimentando em cânceres da cabeça e pescoço,
que embora representem 6% apenas dos casos, são agressivos e se
espalham facilmente, começando por vezes pela boca, garganta, nariz.
Com efeito, após quatro semanas de
tratamento controlado em animais, o volume e crescimento dos tumores
reduziu. A doutora ressalta: "É difícil medir o resultado exato do
tratamento com o extrato de melão amargo no crescimento das células,
porém combinado com as terapias e remédios existentes, pode auxiliar na
eficácia do combate ao câncer."
Pesquisadores descobriram recentemente
que a síndrome metabólica é amenizada pelos benefícios no metabolismo
glicólico. Ótimas notícias, pois não se destrói o câncer por uma via só,
e eu acredito que deve ser multifocal: em outras palavras, fortalecer o
sistema imunológico, desintoxicar, eliminar infecções dentais e
materiais tóxicos dos dentes, alcalinizar o organismo, oxidar o corpo
com terapia com oxigênio, e prover nutrientes específicos para dar uma
“chave de braço” nos caminhos particulares do metabolismo do câncer.
Todas as células cancerosas mostram uma
produção anormal de energia que utiliza fermentação ineficiente de
glicose. O melão amargo pode ser um excelente aliado ao combate dessa
produção de energia anormal. Você pode encontrá-lo na maioria das lojas
naturais ou comprar online.
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