No vídeo, feito com um telefone, um casal formado por um menino e uma menina aparentemente faz sexo em um provador da loja japonesa Uniqlo
19 jul 2015
14h56
atualizado às 15h34 - De Terra (Reprodução)
A polícia de Pequim deteve quatro pessoas que estariam envolvidas na
divulgação de um vídeo viral em que um casal faz sexo em um provador de
uma loja de uma famosa marca de roupas no centro da capital chinesa.
Em comunicado divulgado neste domingo (19), as autoridades confirmaram
que os detidos foram acusados de "divulgar material obsceno", crime
passível de até dois anos de prisão na China.
O documento não mencionou nomes, apesar de assinalar que um jovem de 19
anos, de sobrenome Sun, da província de Heilongjiang, é suspeito de ter
publicado o vídeo na rede social Weibo - semelhante ao Twitter.
No vídeo, feito com um telefone, um casal formado por um menino e uma
menina aparentemente faz sexo em um provador da loja japonesa Uniqlo, no
centro de Pequim.
As imagens foram gravadas em meados de abril, mas só foram divulgadas agora, segundo a polícia.
O casal admitiu às autoridades que enviou o vídeo para um amigo através
da rede de mensagem Wechat, e que, não sabem como, foi "pirateado" e
publicado na internet.
Apesar das tentativas das autoridades de censurá-lo, o vídeo se tornou
viral em questão de horas, e nos últimos dias era possível ver vários
jovens posando na porta do estabelecimento e inclusive no interior da
loja.
Caso a polícia confirme que o casal divulgou a gravação de propósito, a
pena poderia ser muito maior. na China, a criação de produtos obscenos
em busca de lucro pode ser punida com a prisão perpétua.
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