23 julho 2015

DCE JOSIAS MORAIS - MOVIMENTO RESISTÊNCIA ESTUDANTIL!

Eiderson Cabral compartilhou uma foto na Linha do Tempo de Dce Josias Morais.
2 h ·
 

DCE JOSIAS MORAIS: UM PATRIMÔNIO HISTÓRICO DE LUTA

Patrimônio Histórico refere-se a um bem móvel, imóvel ou natural, que possua valor significativo para uma sociedade, podendo o valor ser de natureza estética, artística, documental, filosófica, científica, social, espiritual, ecológica ou histórica. Neste sentindo podemos dizer que o espaço físico do DCE Josias Morais é, de fato, um patrimônio histórico que necessita ser respeitado e propagado para que todos os estudantes do CESI/UEMA possam sabe da sua história de lutas e conquistas.


O DCE Josias Morais surge com a luta das mãos de um estudante que dá o nome ao DCE. Fez que uma simples sala abandonada pelos corredores da universidade se transformasse no Diretório Central dos Estudantes. Na procura por uma estética que contemplasse os estudantes, achou escondido no final de um corredor duas janelas abandonadas, chamou um pedreiro e juntamente com ele começou a por as janelas, que seria a liberdade! Ao término, abriu duas cervejas e disse que agora os estudantes de fato seriam ouvidos pela direção.

O local era perfeito, no centro da universidade. De frente para o corredor central. A idéia inicial de Josias, enfim, foi concretizado. O DCE virou um espaço de lutas. A sua característica peculiar, sobretudo de liberdade, chamava a atenção de todos que entravam na universidade.

A arquitetura simples demonstrava a força de um homem que deu o suor pela realização de um sonho, ver os estudantes representados pelo diretório e com sua casa. Alguém que lutasse pelos interesses seus. Nada parecido com essa arquitetura claustrofóbico que nada a ver tinha com o ideal do idealizador do DCE. Feio; Mórbido; Sem luz e Sem vida. Um escritório, uma repartição.

A nova direção do DCE ( gestão novas ideias) arbitrariamente, sem consultar aos estudantes do CESI revolveu ao seu prazer, transforma sua casa em um repartição burocrática. Em menos de um mês o diretório estava completamente descaracterizado. Jogaram sua história patrimonial no lixo. Sepultaram novamente o Josias. Detonaram as antigas gestões. Fuzilaram a história.
Nesse sentido, não tivemos alternativa a não ser criar um movimento para questionar a atual gestão sobre a reforma e fazer que esta não continuasse. Na primeira reunião (15/07) não tivemos o êxito necessário. A gestão se limitou em dizer que tinha respaldo acadêmico.

Cansados de esperar uma resposta, resolvemos de maneira orgânica, ocupar o Diretório Central dos Estudantes na noite da ultima terça-feira (21/07). Onde só iremos sair do Diretório quando nossas pautas forem de fato aceita. Ou seja, quando o DCE ficar da maneira que foi planejado livre para a livre circulação de pessoas e ideias. Para que nenhum idiota que pensa que entende de política faça dele um escritório somente.

Resistência Estudantil da UEMA em UEMA

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