28 julho 2015

Assembleia do Sintet é marcada para o dia 5; presidente avisa que não deve apresentar contraproposta ao governo: "Vamos manter nossa pauta"

Em 27/07/15 18h1027/07/15 18h19 - De Conexão Tocantins (Reprodução)


Foto: Divulgação
José Roque Santiago garante que decisão da base na assembleia geral será respeitada pela diretoria

Assembleia do Sintet é marcada para o dia 5; presidente avisa que não deve apresentar contraproposta ao governo: "Vamos manter nossa pauta"Para José Roque, eleição para diretor por listra tríplice "é uma forma de restrição"

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintet) decidiu convocar nova assembleia geral para o dia 5. A reunião fará o balanço do movimento e das propostas apresentadas pelo governo do Estado. O presidente da entidade, José Roque Santiago, disse ao CT que a deliberação da base – seja pela manutenção da greve ou pelo fim dela - será mantida pela direção.

Apesar de garantir que a posição da base será mantida, José Roque Santiago afirmou que as propostas apresentadas pelo governo até o momento não são satisfatórias. “Não nos sentimos contemplados com a postura do Estado até o momento. Existiram manifestações, mas não atenderam os anseios da categoria”. O presidente do Sintet também indicou que não deve responder qualquer oferta do governo. “Nós vamos manter nossa pauta, não vamos apresentar contraproposta. O governo que precisa chamar a gente para dialogar olho por olho”, acrescentou.

José Roque Santiago disse que a intenção da diretoria é mobilizar mais a categoria após a paralisação das movimentações devido à greve. Entretanto, o líder sindical pondera: “Não sei qual desfecho que terá, a base irá trazer as observações”, afirmou.

Eleição para diretor de escola
O anúncio do titular da Secretaria da Educação (Seduc), Adão Francisco, desta segunda-feira, 27, também foi alvo de comentários do líder sindical. José Roque questionou a forma como será organizada as eleições para diretor de escola. “Somos contrários. Nós queremos eleição direta e democrática. O governo cobra uma prova de capacidade, mas isto é uma forma de restrição”, disse o presidente do Sintet, se referindo a chamada avaliação de competência, que será feita pelo governo e limitará o processo a uma lista tríplice.

Palácio Araguaia
O governo do Estado voltou a afirmar, através da comunicação, que está de portas aviabertas para negociar com a categoria. “Nós entendemos que todas as situações críticas se resolvem na base do diálogo aberto e do entendimento entre os trabalhadores e a secretaria”, defende Adão Francisco.

O titular da Seduc reforçou que o atendimento integral às reivindicações da categoria impactaria de maneira significativa as contas da Pasta, principalmente em um momento de contingenciamento de despesas. “É preciso que fique claro que a educação do Tocantins não se restringe apenas à folha de pagamento. Neste cenário, fica claro que uma proposta acima da que ficou acertada, comprometeria todo o orçamento da Pasta com a folha de pagamento indo, inclusive, contra a Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse.

De acordo com o Executivo, foram formalizados seis ofícios ao Sintet contendo propostas para a categoria, entre os dias 15 de abril e 22 de junho. A última prevê a incorporação das progressões de 5.030 professores, referentes a 2014, em duas vezes, entre setembro e outubro de 2015.

A proposta regula ainda que o passivo gerado com as progressões do ano de 2014, terá pagamento realizado em quatro parcelas, entre os meses de janeiro e abril de 2016. Com relação à incorporação das progressões do ano de 2015 e suas diferenças, estas serão pagas nas folhas de pagamento dos meses de agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro de 2016.

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