31 julho 2015
DIVIRTA-SE / PAI POP
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Nunca há fontes, provas, documentos. Nunca há nada.
Em 31 julho 2015 - Por Liana CarvalhoConteúdo Livre / De O Cafezinho (Reprodução)
A agenda do sangramento de Dilma
Por Fernando Castilho no Blog Análise e Opinião
Maria Fernanda Arruda em seu ótimo e esclarecedor texto de 24 de julho no Correio do Brasil Correio do Brasil, mostra-nos o que os jornalistas da grande mídia escondem: caso o TCU condene Dilma Rousseff no caso das pedaladas fiscais, o caso irá para a Câmara dos Deputados, onde será necessária maioria absoluta, ou seja, 2/3 dos votos dos parlamentares para que a presidenta seja cassada. Impraticável.
O senador Aloysio Nunes, talvez em ato falho (está se tornando comum entre os tucanos, não?), entregou qual é a estratégia de seu partido, ou seja, sangrar a presidenta até 2018.
Portanto, vamos esquecer impeachment, cassação ou outro mecanismo legal que ponha fim ao seu governo.
Na visão deste blogueiro, o TCU vai ainda ocupar manchetes de jornais, dando visibilidade ao seu presidente, Aroldo Cedraz e cumprindo a agenda do sangramento. É muito útil neste momento em que é preciso manter a expectativa da população que deseja o impeachment num crescendo.
Mas não fiquemos surpresos se as pedaladas forem aprovadas. O desgaste da oposição com sua mais que certa derrota (e vitória de Dilma) ao não conseguir os 2/3 na Câmara, terá que ser evitado a qualquer custo. Aécio e Aloysio sabem disso.
As contas de campanha, como também bem lembrou a articulista, já foram aprovadas pelo TSE, portanto, tudo que se falar sobre possível impeachment por doações de empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato (que também doaram a Aécio), será apenas para vender jornais àqueles que gostam de viver suas fantasias golpistas.
Ou seja, pelas vias legais não tem como, pois a presidenta não é desonesta e até a oposição reconhece isso, vamos combinar. Mas, então Dilma pode dormir tranquila? Não haverá golpe?
Estamos falando da estratégia da oposição e não dos sonhos da direita e extrema direita, hoje claramente encarnados na grande mídia que precisa urgentemente de salvação.
Explico: todos os jornais impressos e editoras das principais revistas semanais estão em péssima situação financeira. O Estadão está a venda há muito tempo, a Folha vê sua tiragem encolher a cada ano e a editora Abril já está pedindo recuperação judicial.
Há tempos que a mídia sonha com dinheiro do BNDES para sua salvação, sempre negado por Lula e por Dilma. Uma sacolejada na atual situação poderia ser sua tábua neste mar desfavorável para elas.
Além disso, como foi Dilma que começou esta história de investigar e prender corruptos, há quem certamente precise que tudo volta a ser como antes. Tem gente que respira, come e bebe corrupção e neste governo não está tendo vez. Imaginem a Polícia Federal e o Ministério Público atrelados novamente ao governo. Seria o adeus à Lava Jato, Operação Zelotes e à investigação do escândalo HSBC, que tanto agradaria a Globo, a políticos e grandes empresários.
Outra coisa: Dilma é um empecilho para aqueles que querem ganhar dinheiro às custas do Brasil. Para aqueles que querem vender bem barato o pré-sal para os americanos. Para aqueles que querem continuar a privatizar para faturar. Para aqueles que querem sucatear a Petrobras para depois fazerem uma venda bem barata e encherem seus cofres.
É por isso que são todos contra Dilma.
O golpe, se viesse, não seria paraguaio, seria truculento, ao arrepio da Lei.
Porém, se Dilma fosse defenestrada ilegalmente, podemos estar certos de que haveria convulsão social, o que não interessa ao mercado e aos setores conservadores, ainda mais num momento delicado da economia. Os prejuízos seriam enormes.
Bem, então Dilma continua? Continua.
E quanto à Lula?
Lula estava quietinho. A mídia quase se esquecia dele.
Mas o sapo barbudo colocou a cabecinha para fora ao insinuar que poderia ser candidato à presidência em 2018.
Pronto, agora é preciso cortar sua cabeça.
O que representa para a plutocracia a candidatura de Lula em 2018?
O homem ainda é praticamente imbatível, não só por ter sido o melhor presidente que o Brasil já teve (as pesquisas indicam isso), mas também porque a oposição não tem ninguém que possa competir com ele.
Aécio tem falado e feito muitas bobagens, além de estar envolvido na Lava Jato.
Serra, apesar da tarja preta, foi desmascarado como também citado no mesmo esquema.
Alckmin governa num mundo de faz de conta. Faz de conta que não há racionamento de água, faz de conta que não há violência policial, faz de conta que deu aumento para os professores e que não havia greve, etc..
Se Lula vencer, serão, para desespero dos setores conservadores, 20 anos de PT, com direito a mais 4, caso tente a reeleição...
É por isso que vemos diariamente o desespero da mídia tentando de qualquer forma criminalizar Lula em toda e qualquer oportunidade. Vai que uma dá certo...
A Veja desta semana, cumprindo essa agenda, bem que tentou de novo anunciar a prisão do ex-presidente, amparada em...nada.
Nunca há fontes, provas, documentos. Nunca há nada.
Lula acaba de discursar dizendo-se de saco cheio com os ataques à Dilma. Não é só com os ataques à presidenta que ele está inconformado.
Não temos certeza de que o homem dispute realmente as eleições, afinal, ele já estará com 73 anos e vindo de uma dura luta contra um câncer.
Mas do jeito que as coisas vão, o monstro político está sendo muito cutucado com vara curta. Se emergir, estará ferido, portanto, com muita adrenalina e gana de vencer.
O melhor indicativo de sua volta à luta será quando começar a congregar as massas, a viajar pelo país e a se fazer no meio dos movimentos sociais, o que certamente será fator importante em re-unir o PT, dar novo oxigênio às lideranças já combalidas, agregar outras forças de esquerda em torno de um novo projeto que combata o crescimento da direita e a fascistização de certos setores da sociedade.
E Lula segue malhando...
A Odebrecht além da página policial
Em 30 julho 2015 - Por Lia Bianchini / Economia (Reprodução)
Nota do editor: Apesar da crise, O Cafezinho está crescendo bastante este ano. Cresceram a audiência, a quantidade de assinantes e a demanda por publicidade. Então contratei duas pessoas para me ajudar. A Liana Carvalho, que publica posts de terceiros, e tem toda a autonomia para isso. Quem quiser publicar no Cafezinho, portanto, pode enviar textos diretamente para ela (lianacarv@gmail.com). Ela faz a triagem e tem autonomia para escolher e publicar. E a Lia Bianchini, uma jovem de 20 anos, estudante de jornalismo e militante de causas sociais, que deverá publicar matérias exclusivas para o blog de quinta a domingo. Abaixo, sua primeira matéria, numa pauta que eu lhe sugeri, sobre a Odebrecht, uma das maiores empresas do país.
***
A Odebrecht além da página policial
Por Lia Bianchini (liar.bianchini@gmail.com)
Odebrecht. O sobrenome de uma família de imigrantes alemães nunca foi tão falado, ouvido e lido pelo público brasileiro quanto está sendo agora. Alvo de investigações na operação Lava Jato, a Odebrecht figura, hoje, nos noticiários policiais, mas nem sempre esse foi o destaque da organização.
Fundada há 70 anos, a Odebrecht estabeleceu-se nos mercados nacional e internacional, primeiramente, como uma empresa do ramo da Engenharia Civil, e, posteriormente, diversificando sua área de atuação, passando a abranger os setores de Infraestrutura, Indústria, Energia, Transportes e Meio Ambiente.
A primeira associação do nome Odebrecht à Petrobras foi em 1953, quando a empresa realizou a obra do acampamento do projeto Oleoduto Catu-Candeias, na Bahia, para a estatal brasileira.
Os nomes de ambas as empresas ainda apareceriam juntos, nos anos seguintes, com a construção da primeira plataforma semissubmersível da Petrobras em Cingapura (a P-18), em 1993, e a construção das plataformas autoelevatórias de petróleo (P-59 e P-60) no Rio Paraguaçu, na Bahia, em 2010.
Mas, ao contrário do que pode parecer, nem só de Petrobras viveu a Odebrecht.
A organização começou sua política de internacionalização na década de 1970, no Peru e no Chile, e, hoje, atua em 21 países, entre América Latina, América do Norte, Europa e África.
No continente africano, a Odebrecht ocupa a posição de maior empregador privado em Angola, onde atua na construção da Hidrelétrica de Laúca, a maior da África. Em Gana, a empresa investe para a mobilização das obras do Corredor Rodoviário Oriental, seu primeiro projeto no país. Já em Moçambique, sua área de atuação é a expansão das instalações industriais da mina de carvão de Moatize, em contrato de aliança com a Vale.
Os investimentos na África, porém, representam apenas 4% dos lucros da Odebrecht. O Brasil ainda é a principal fonte de lucro da organização, com 56%. América Latina e Caribe representam 23% dos lucros, e América do Norte, Europa, Ásia e Oriente Médio configuram 17% dos lucros.
Falando em números, em 2013, a Odebrecht teve lucro líquido de R$ 491 milhões. A organização investiu, em seus 15 negócios de diferentes áreas de atuação, um total de R$ 12,8 bilhões.
Do total dos lucros, a Braskem, gigante dos setores químico e petroquímico, representa a maior fatia: 49,3%.
Maior produtora de resinas termoplásticas nas Américas, a Braskem tem ações negociadas em bolsas do Brasil, dos Estados Unidos e da Espanha. Estão entre seus acionários a Petrobras e o BNDESPAR. A empresa possui 36 unidades localizadas no Brasil, Estados Unidos e Alemanha, servindo a 70 países por meio da exportação de seus produtos.
Quando o assunto é o mercado de trabalho, a Odebrecht é responsável por 181.556 empregos diretos e 105.243 indiretos, além de 1.497 trainees e 1.695 estagiários. A organização possui funcionários de 78 nacionalidades, atuantes em 23 países ao redor do globo.
Fazem parte dos negócios da organização, ainda: fundos de investimento no Brasil, na América Latina e na África, além de empresas auxiliares de serviços de exportação, corretora de seguros, previdência, engenharia de projetos e comércio de energia.
O desenvolvimento social também é uma das áreas de atuação da Odebrecht. A organização possui projetos voltados para a qualificação profissional, o desenvolvimento sustentável, a inclusão social e digital e a agricultura familiar em cidades no Brasil, na Argentina, no Peru, em Moçambique e Angola.
Com essa gama diversificada de investimentos, áreas de atuação e impacto internacional, fica nítido, então, que a Odebrecht renderia boas pautas para editorias além da policial.
A GOVERNADORES, DILMA FALA EM 'CAMINHO DA COOPERAÇÃO'
Em 30 DE JULHO DE 2015 ÀS 17:29 - De Brasil 247 (Reprodução)
"Conto com vocês. Quero dizer, do fundo do coração, que vocês podem contar comigo", disse a presidente aos 27 governadores, ao abrir encontro no Palácio da Alvorada nesta tarde; "Há muito que nós sabemos que o Brasil se passa nos estados e nos municípios. Se nós não tivermos um projeto de cooperação federativa, em que nos articulemos e façamos com que ela dê frutos e resultados, não estaremos trilhando o bom caminho. O bom caminho é aquele da cooperação", discursou Dilma; ela defendeu seu mandato, ressaltando que o cumprirá até o fim, em 2018, afirmou que a economia do Brasil tem condições de se recuperar e que a reunião desta quinta-feira tem papel importante na condução dos destinos do País
247 – Em um discurso de cerca de meia hora na abertura da reunião com os 27 governadores e ministros do governo, no Palácio da Alvorada, a presidente Dilma Rousseff disse na tarde desta quinta-feira 30 que "o bom caminho é aquele da cooperação" e defendeu um "projeto de cooperação federativa".
"Conto com vocês. Quero dizer, do fundo do coração, que vocês podem contar comigo. Há muito que nós sabemos que o Brasil se passa nos estados e nos municípios. Se nós não tivermos um projeto de cooperação federativa, em que nos articulemos e façamos com que ela dê frutos e resultados, não estaremos trilhando o bom caminho. O bom caminho é aquele da cooperação", afirmou Dilma.
A presidente defendeu seu mandato e, citando o processo democrático em que foram eleitos, ela e os governadores, ressaltou que o cumprirá até o fim, em 2018, em um recado para as tentativas de tirá-la do poder antes disso.
"Temos um patrimônio em comum, expresso no fato de todos nós termos sidos eleitos num processo democrático bastante amplo no nosso país e todos nós temos esse dever em relação à democracia e ao voto democrático e popular. Nas últimas eleições, assumimos compromissos perante os eleitores, expressos nos nossos planos de governo de quatro anos, portanto, até 2018", declarou.
Dilma conclamou todos a participarem de uma série de iniciativas, como a reforma do ICMS, e destacou que a economia do Brasil tem condições de se recuperar.
"A economia brasileira é bem mais forte, sólida e bem mais resiliente do que era alguns anos atrás, quando enfrentou crises similares", lembrou. "Não nego as dificuldades, mas imagino que temos todas as condições de superar as dificuldades e enfrentar desafios. Queremos construir bases estruturais para um novo ciclo de desenvolvimento", acrescentou.
A presidente admitiu que alguns Estados estão passando por dificuldades semelhantes às do governo federal e sugeriu que enfrentem os problemas "juntos". "Nós sabemos que o povo está sofrendo, e que nenhum governante pode se acomodar", disse. Segundo ela, a reunião desta quinta-feira tem papel importante na condução dos destinos do País.
Abaixo, reportagens da Agência Brasil sobre o encontro:
Dilma apela aos governadores por cooperação federativa para frear homicídios
Marcelo Brandão – A presidenta Dilma Rousseff fez um apelo sobre a questão da segurança pública, na abertura da reunião com os governadores na tarde de hoje (30), no Palácio da Alvorada, em Brasília. Para ela, é necessária uma cooperação federativa, tendo como alvo as populações mais pobres, para frear o crescimento de homicídios.
"Proponho uma cooperação federativa. Concentrada no esforço comum de todos nós, que integram os demais poderes do estado, em especial o Judiciário, para interrompermos os números de homicídios que façam uma pessoa ser assassinada a cada 10 minutos", disse a presidenta. "[Precisamos] desenvolver políticas sociais e de segurança em populações vulneráveis. Podemos interromper o número de homicídios, em um horizonte [que vai] de agora até 2018", completou.
Durante o encontro, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, fará uma exposição sobre questões de segurança pública, para embasar as discussões da cooperação federativa proposta pela presidenta aos governadores. Eles começaram a chegar ao Palácio da Alvorada por volta das 16h. Em seguida, a presidenta, junto com uma equipe de ministros, sentou-se à mesa da reunião e fez o discurso de abertura. Estão presentes, entre outros, os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e do Planejamento, Nelson Barbosa, além de Cardozo.
Pela primeira vez em seu segundo mandato, Dilma se reúne com os governadores de todas as regiões do país. Com exceção do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, representado pela vice-governadora Rose Modesto, os demais chefes dos Executivos estaduais e do Distrito Federal estão presentes no encontro.
Entre os temas em pauta, destaca-se a reforma do Imposto sobre Comercialização de Mercadorias e Serviços (ICMS), pois uma proposta sobre o tema está em vias de ser votada pelos senadores, assim que retornarem do recesso na próxima semana. Além das medidas que pretende apresentar, Dilma quer ouvir as demandas dos governadores.
Dilma propõe a governadores parceria para enfrentar problemas e superar crise
Paulo Victor Chagas – A presidenta Dilma Rousseff enumerou hoje (30), durante reunião com governadores de todos os estados, as causas que levaram à queda da arrecadação e à redução das receitas nos estados e na União. Ela citou fatos recentes, como a queda no preço das commodities e o aumento do dólar, que tiveram impacto sobre os "preços e a inflação". Dilma ressaltou que ela e os governadores foram eleitos e fizeram campanha em uma conjuntura "bem mais favorável" do que a atual.
"Tudo isso não é desculpa para ninguém: é o fato de nós, como governantes, não podemos nos dar o luxo de não ver a realidade com olhos muito claros. Não podemos nos dar o luxo de ignorar a realidade", disse a presidenta. "Fomos obrigados, diante dos fatos, a promover o reequilíbrio no Orçamento. Estamos fazendo esforço grande", afirmou Dilma, citando os contingenciamentos feitos pelo governo neste ano. Segundo ela, o objetivo é colocar o Brasil na rota do crescimento e da geração de emprego.
"Não nego as dificuldades, mas afirmo que o governo federal tem todas as condições de enfrentar as dificuldades, os desafios e, em um prazo bem mais curto que alguns pensam, assistir à retomada da economia brasileira", afirmou Dilma.
Após enumerar as causas da atual crise e as medidas que tem adotado, Dilma complementou que é importante sempre estabelecer parcerias, cooperações e enfrentar problemas juntos. "Queremos construir parcerias em novo ciclo desenvolvimento", acrescentou a presidenta. Segundo ela, uma das parcerias será no âmbito da segurança pública, para reduzir a criminalidade.
A presidenta ressaltou também que ela e os governadores foram eleitos em um processo democrático em 2014, para mandatos de quatro anos, até 2018. Ela defendeu as medidas que vem adotando para combater a crise econômica, que ocorre em um período de transição para um "novo ciclo de expansão" e crescimento.
No início da reunião com os 26 governadores e uma vice-governadora dos estados de todas as regiões do país, a presidenta destacou o importante papel do encontro no destino e na condução do país. Dilma disse que ela e os governadores têm um "grande patrimônio em comum": o fato de terem sido eleitos em processo democrático bastante amplo no país.
Segundo ela, o plano de governo de cada um dos mandatários tem um prazo de execução. "Todos nós temos deveres em relação à democracia, ao voto democrático popular. Fomos eleitos na última e maior mobilização democrática e, nessas eleições, assumimos compromissos perante o país e nossos eleitores. Esses compromissos expressos no plano de governo dão um quadro que temos de desenvolver com todas as ações, iniciativas e projetos, realizando esses compromissos no horizonte, no marco e ao longo do nosso período de governo de quatro anos – portanto até 2018."
Durante a reunião entre a presidenta e os governadores, no Palácio da Alvorada, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, fará uma exposição sobre o tema da segurança. Dilma convidou também o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, que auxilia a articulação política do governo, para explicar as medidas de impacto econômico em análise no Congresso Nacional.
De acordo com o governador de Rondônia, Confúcio Moura, alguns mandatários foram escalados para falar sobre temas preestabelecidos. O acordo foi feito durante reunião prévia entre os governadores da base aliada, em um hotel de Brasília. O governador do Maranhão, Flávio Dino, falará sobre estabilidade política, e o da Paraíba, Ricardo Coutinho, sobre desenvolvimento econômico.
"Estamos fazendo uma travessia para levar o Brasil a um lugar melhor, estamos atualizando as bases da economia e vamos voltar a crescer com todo nosso potencial", prometeu Dilma aos governadores, ao final de sua fala.
Dilma diz a governadores que o povo está sofrendo e muita coisa precisa melhorar
Marcelo Brandão e Paulo Victor Chagas - A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (30) que o Brasil passou a exigir muito dos governos e dos serviços públicos. "Nosso povo está sofrendo e muita coisa tem de melhorar", disse ela, durante reunião com governadores no Palácio da Alvorada. Dilma acrescentou que "nenhum governante pode se acomodar".
"Esse Brasil passou a exigir muito dos governos, das empresas, dos hospitais, das escolas, da política, da justiça e de si mesmo. Nesse novo Brasil nenhum governante pode se acomodar. Muita coisa sabemos que precisa melhorar, principalmente porque sabemos que nosso povo está sofrendo, e quando sabemos isso, muita coisa tem que melhorar", afirmou a presidenta.
Dilma ainda enfatizou que diferenças políticas não podem se sobrepor aos interesses do país, e que a cooperação entre os governos é uma obrigação constitucional.
"Nós devemos cooperar cada vez mais, independentemente de nossas afinidades políticas. A cooperação federativa é uma exigência constitucional, é uma exigência da forma como nós organizamos o Estado e a sociedade brasileira. Nós também devemos respeitar a democracia, e devemos somar forças e trabalhar para melhor atender a população", acrescentou a presidenta.
O encontro foi organizado também para que Dilma pudesse ouvir as demandas dos governadores. Ao terminar o seu discurso inicial, ela anunciou que alguns ministros fariam exposições sobre assuntos como a segurança pública e matérias de impacto financeiro no Congresso Nacional, mas disse que a palavra seria passada em seguida aos chefes dos Executivos estaduais.
"Nós temos a humildade para receber críticas e sugestões e temos todo interesse na cooperação. Eu queria dizer aos senhores que eu, pessoalmente, sei suportar pressão e até injustiça. Isso é algo que qualquer governante tem que se capacitar e saber que faz parte de sua atuação", afirmou, antes de declarar que conta com os governadores e que eles podem contar com ela.
Dilma disse que tem o "ouvido aberto e também o coração" para saber que o Brasil se desenvolveu e "não se acomoda". "É aquele Brasil que não se satisfaz com pouco, que sempre quer mais. É esse o Brasil que nós queremos cada vez mais, desenvolvido, crescendo cada vez mais", afirmou.
Participam do encontro em Brasília os governadores e uma vice-governadora de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal. Além de Dilma e do vice-presidente Michel Temer, pelo menos dez ministros do governo estão presentes.
Os governadores começaram a chegar no Palácio da Alvorada por volta de 16h. Em seguida, a presidenta, junto com uma equipe de ministros, sentou-se à mesa da reunião e fez o discurso de abertura. Estão presentes, dentre outros ministros, o da Fazenda, Joaquim Levy, da Casa Civil, Aloizio Mercadante, do Planejamento, Nelson Barbosa, além de Cardozo.
Pela primeira vez em seu segundo mandato, Dilma se reúne com os governadores de todas as regiões do país. Com exceção do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), que será representado pela vice, Rose Modesto, os demais chefes dos Executivos estaduais e do Distrito Federal estão presentes no encontro.
Entre os temas que estão em pauta no Palácio da Alvorada, em Brasília, a reforma do Imposto sobre Comercialização de Mercadorias e Serviços (ICMS) terá importância especial, pois uma proposta sobre o tema está para ser votada pelos senadores, assim que retornarem do recesso na próxima semana.
30 julho 2015
Em ato de racismo, indígenas são expulsos de ônibus de viagem
Em julho 29, 2015 16:11 - De Portal Fórum (Reprodução)
Por conta do preconceito de uma mulher que não queria viajar ao lado dos indígenas, quatro Kayapós que saíam do Encontro de Culturas Tradicionais na Chapada dos Veadeiros foram obrigados a descer do ônibus que os levaria de volta para Palmas (TO) e acabaram largados no meio da rodovia; organização do evento estuda processar a passageira e a companhia responsável
Por Ivan Longo
Indígenas da tribo Kayapó, que vivem em Tucumã, no interior do Pará, foram alvo de um episódio de racismo e preconceito no início desta semana. Desde o último dia 17, eles estavam em Goiás participando do 15º Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros e voltariam para a sua aldeia no último domingo (26), mas tiveram que adiar a viagem por conta da discriminação.
Com as passagens compradas, 18 indígenas embarcariam em Brasília, em um ônibus que faria o trecho até Palmas (TO), o ideal para que chegassem a Tucumã. Do total, 14 deles se instalaram na parte superior do ônibus e outros quatro ficaram na parte de baixo. De acordo com Isaac Kayapó, líder da tribo, uma mulher que estava em uma poltrona da parte inferior do veículo se incomodou com a presença deles. “Nós que pagamos! Ou vocês descem ou eu chamo a polícia”, teria dito a passageira.
Isaac conta que, apesar da indignação pelo preconceito que estavam sofrendo, os índios optaram por não dar importância à discussão e, acuados, os quatro desceram do ônibus e foram largados no meio da rodovia. “Ela disse um monte de coisa horríveis, mas não queríamos brigar”, disse.
O motorista interveio e perguntou se as partes queriam que ele chamasse a polícia. Mesmo com os indígenas cedendo ao preconceito da passageira, no entanto, o condutor simplesmente deu a partida e seguiu viagem sem prestar qualquer tipo de assistência.
Os quatro indígenas expulsos foram acolhidos por uma van da organização do Encontro e voltaram em um ônibus no dia seguinte, com novas passagens compradas. A coordenação do evento estuda agora acionar o Ministério Público e entrar com um processo contra a passageira e a empresa de ônibus por discriminação.
“É um preconceito que se vincula a um desconhecimento sobre esses indígenas e se vincula também a um momento que estamos vivendo de muito radicalismo dentro da sociedade e essas pessoas às vezes saem do armário. Elas não falavam, e hoje elas acham que podem falar e exercitar seu racismo cotidianamente”, observou Tiago Garcia, assessor da secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, que é uma das organizadoras do Encontro. “Ela cometeu um crime e merece ser punida por isso”, completou.
Foto: Alan Oju
Governo paga primeira parcela da data-base na madrugada deste sábado
Em 30/07/15 17h33 - De Cleber Toledo (Reprodução)
Da Redação
O governo do Estado anunciou que o pagamento referente à primeira parcela da data-base será creditado aos servidores estaduais na madrugada de sábado, 1º. O valor é relativo ao retroativo gerado pelos meses de maio e junho. Conforme adiantado pela administração, o impacto na folha com o pagamento de 4,17% está estimado em R$ 17 milhões e favorece 36 mil servidores.
De acordo com a Secretaria da Fazenda, o valor referente a julho será incorporado ao salário, previsto para o dia 12 de agosto. A primeira parcela estava prevista inicialmente para ser paga há dez dias. O governo não explicou o motivo do atraso, mas na época disse em nota que a equipe técnica trabalhava “na produção da folha de pagamento”.
Data-Base
Com a aprovação da Lei, o pagamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 8,3407% referente à data-base ficou estabelecido da seguinte forma: em duas vezes, sendo a primeira parcela de forma imediata, com efeito financeiro a partir de maio de 2015 e a segunda parcela, aplicada a partir da folha de outubro de 2015, em acréscimo ao primeiro percentual. Os percentuais são: 4,1704%, de forma imediata e 4,0033% (em adição), na folha de outubro, que recebe em novembro.
DIVIRTA-SE / EM RELACIONAMENTO SÉRIO... COM A ACADEMIA!...
Rildo Alves Monteiro compartilhou a foto de Em um relacionamento sério com a academia.
9 h ·
deixa que eu jogo foraaaaa kkk
Professores realizam reunião sobre a ampliação no SINPROESEMMA
5 h ·
Cerca de 15 professores da rede estadual realizaram, na manhã desta quinta-feira (30), uma visita a sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA) para saber da regulamentação do projeto de lei que trata da ampliação da jornada de trabalho. Fruto da luta do SINPROESEMMA, a proposta foi sancionada no dia 25 de julho pelo governador Flávio Dino e está em fase de regulamentação.
O diretor de Administração e Patrimônio, Raimundo Oliveira, que representou o presidente Júlio Pinheiro, recebeu o grupo de educadores e conversou sobre o andamento da ampliação na rede estadual. Segundo Raimundo, a ampliação está em processo de discussão dos critérios e ressaltou que o prazo de conclusão é setembro, quando completa 90 dias da sanção do projeto. Antes da conclusão dos trabalhos, o dirigente frisou que o Sindicato fará rodadas de consultas à categoria para apresentar a proposta e colher sugestões.
Cerca de 15 professores da rede estadual realizaram, na manhã desta quinta-feira (30), uma visita a sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação...
SINPROESEMMA.ORG.BR
Texto que ironiza a forma como a mídia trata a crise viraliza nas redes sociais
Em 30 de julho de 2015 às 6:34 am De O Essencial/DCM (Reprodução)
Viralizou nas redes sociais um post no facebook em que o crítico de cinema Pablo Villaça ironiza a forma como a mídia noticia a crise econômica. Você pode ler abaixo.
APESAR DA CRISE
———————
Eu fico realmente impressionado ao perceber como os colunistas políticos da grande mídia sentem prazer em pintar o país em cores sombrias: tudo está sempre “terrível”, “desesperador”, “desalentador”. Nunca estivemos “tão mal” ou numa crise “tão grande”.
Em primeiro lugar, é preciso perguntar: estes colunistas não viveram os anos 90?! Mas, mesmo que não tenham vivido e realmente acreditem que “crise” é o que o Brasil enfrenta hoje, outra indagação se faz necessária: não lêem as informações que seus próprios jornais publicam, mesmo que escondidas em pequenas notas no meio dos cadernos?
Vejamos: a safra agrícola é recordista, o setor automobilístico tem imensas filas de espera por produtos, os supermercados seguem aumentando lucros, a estimativa de ganhos da Ambev para 2015 é 14,5% maior do que o de 2014, os aeroportos estão lotados e as cidades turísticas têm atraído número colossal de visitantes. Passem diante dos melhores bares e restaurantes de sua cidade no fim de semana e perceberá que seguem lotados.
Aliás, isto é sintomático: quando um país se encontra realmente em crise econômica, as primeiras indústrias que sofrem são as de entretenimento. Sempre. Famílias com o bolso vazio não gastam com supérfluos – e o entretenimento não consegue competir com a necessidade de economizar para gastos em supermercado, escola, saúde, água, luz, etc.
Portanto, é revelador notar, por exemplo, como os cinemas brasileiros estão tendo seu melhor ano desde 2011. Público recorde. “Apesar da crise”. A venda de livros aumentou 7% no primeiro semestre. “Apesar da crise”.
Uma “crise” que, no entanto, não dissuadiu a China de anunciar investimentos de mais de 60 bilhões no mercado brasileiro – porque, claro, os chineses são conhecidos por investir em maus negócios, certo? Foi isto que os tornou uma potência econômica, afinal de contas. Não?
Se banissem a expressão “apesar da crise” do jornalismo brasileiro, a mídia não teria mais o que publicar. Faça uma rápida pesquisa no Google pela expressão “apesar da crise”: quase 400 mil resultados.
“Apesar da crise, cenário de investimentos no Brasil é promissor para 2015.”
“Cinemas do país têm maior crescimento em 4 anos apesar da crise”
“Apesar da crise, organização da Flip soube driblar os contratempos: mesas estiveram sempre lotadas”
“Apesar da crise, produção de batatas atrai investimentos em Minas”
“Apesar da crise, vendas da Toyota crescem 3% no primeiro semestre”
“Apesar da crise, Riachuelo vai inaugurar mais 40 lojas em 2015″
“Apesar da crise, fabricantes de máquinas agrícolas estão otimistas para 2015″
“Apesar da crise, Rock in Rio conseguiu licenciar 643 produtos – o recorde histórico do festival.”
“Honda tem fila de espera por carros e paga hora extra para produzir mais apesar da crise,”
“16º Exposerra: Apesar da crise, hotéis estão lotados;”
“Apesar da crise, brasileiros pretendem fazer mais viagens internacionais”
“Apesar da crise, Piauí registra crescimento na abertura de empresas”
Apesar da crise. Apesar da crise. Apesar da crise.
A crise que nós vivemos no país é a de falta de caráter do jornalismo brasileiro.
Uma coisa é dizer que o país está em situação maravilhosa, pois não está; outra é inventar um caos que não corresponde à realidade. A verdade, como de hábito, reside no meio do caminho: o país enfrenta problemas sérios, mas está longe de viver “em crise”. E certamente teria mais facilidade para evitá-la caso a mídia em peso não insistisse em semear o pânico na mente da população – o que, aí, sim, tem potencial de provocar uma crise real.
Que é, afinal, o que eles querem. Porque nos momentos de verdadeira crise econômica, os mais abastados permanecem confortáveis – no máximo cortam uma viagem extra à Europa. Já da classe média para baixo, as consequências são devastadoras, criando um quadro no qual, em desespero, a população poderá tender a acreditar que a solução será devolver ao poder aqueles mesmos que encabeçaram a verdadeira crise dos anos 90. Uma “crise” neoliberal que sufocou os miseráveis, mas enriqueceu ainda mais os poderosos.
E quando nos damos conta disso, percebemos por que os colunistas políticos insistem tanto em pintar um retrato tão sombrio do país. Porque estão escrevendo as palavras desejadas pelas corporações que os empregam.
Como eu disse, a crise é de caráter. E, infelizmente, este não é vendido nas prateleiras dos supermercados.
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