25/02/15 08h53 25/02/15 09h07 - De Conexão Tocantins (Reprodução)
Moisemar Marinho afirma que categoria está preparada para paralisação duradoura
Da Redação
Os policiais civis entraram em greve às 8 horas desta quarta-feira, 25, após Estado não apresentar proposta para a implementação da Lei 2.851 de 2014, que altera o Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios da categoria. A redação prevê o direito de equiparação dos policiais de nível médio aos de nível superior, que era para ter ocorrido a partir deste ano. A classe defende que esperou 55 dias pela definição do governo.
Além disso, o Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins(Sinpol) lembra que a equiparação de nível médio a nível superior foi feita pelo próprio governador Marcelo Miranda (PMDB), ainda na sua gestão de 2007. Porém, o gestor jamais regulamentou a maneira de como a equiparação ia se dar. “O penúltimo governo Marcelo Miranda criou essa sensação de igualdade, gerando expectativa em todos os profissionais, mas não fez nada para colocar em prática a medida. Isso só ocorreu na gestão que começou em 2011”, lembrou o presidente da entidade, Moisemar Marinho.
O Sinpol ainda aponta que, diferente do que o governo estadual vem alegando, a Lei 2.851 prevê a equiparação dos policiais de nível médio aos de nível superior em quatro anos (2015-2016-2017-2018) e, assim, não tem efeito financeiro em uma única vez.
Foto: Divulgação/Sinpol
Sinpol garante que serviços essenciais serão mantidos, conforme regulamenta a Legislação
O presidente também lamentou a ausência de proposta do governo, destacando que a categoria está preparada para uma greve duradora, com o único objetivo de assegurar os direitos conquistados após mais de oitos anos de luta e negociação.
Durante a campanha eleitoral de 2014, o governador Marcelo Miranda assegurou que cumpriria a Lei, ao ressaltar que não “seria irresponsável de tirar as conquistas” obtidas pelos policiais. A declaração foi feita em reunião com centenas de policiais, na qual Marcelo buscava o apoio da categoria para voltar ao poder.
Por fim, o Sinpol garante que os policiais vão manter os serviços essenciais funcionando como determina a legislação.
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