17 fevereiro 2015

SÃO MIGUEL DO TO: MENORES EM INSEGURANÇA

Em 17/02/2015 - Da Redação


 
Ilustração/Reprodução/Facebook



Um cidadão, pai de família, residente no Povoado Bela vista, Município de São Miguel do Tocantins (extremo Norte do Estado) procurou este periódico em 16/02 (segunda-feira) para compartilhar sua indignação e exigir atuação do Poder Público local em relação ao total abandono em que se encontram crianças e jovens na localidade: livre acesso a festas noturnas, consumo de bebidas alcoólicas em público, violência e até confecção de tatuagens. Tudo isto sem a efetiva fiscalização dos órgãos públicos, embora haja vedação legal, inclusive portaria proibitiva do Ministério Público da Comarca.

Segundo o pai informa, e de conhecimento público, é comum a presença de menores em festas. O que o levou a procurar a Polícia Militar, a qual o informou realizar procedimentos de rotina, mas não retira menores das festas noturnas porque este é papel do Conselho Tutelar e para não incorrer em possíveis acusações de abuso de autoridade. Assim, o pai procurou também o Conselho, e um de seus membros o comunicou ser este o papel da Polícia, pois, segundo o mesmo, o Conselho Tutelar de São Miguel não tem este papel de fiscalizar eventos e também não tem estrutura operacional para tanto.

A situação deixou o munícipe indignado, pois, ao seu ver, as instituições existem, o problema que elas deviam combater também, mas a atuação não tem sido efetiva. O mesmo afirmou que fará tudo que estiver ao seu alcance para exigir a solução do problema.

Vale destacar que o mesmo reside na localidade a cerca de 30 anos, e atualmente tem como vizinhos a Presidente do Conselho Tutelar, três vereadores e o Prefeito do Município, e ao que se percebe apenas o mesmo tem se incomodado com o problema do descumprimento da legislação de proteção a crianças e jovens, e que, com toda certeza, contribui para o surgimento de inúmeros outros problemas sociais, como evasão escolar, reprovação e delinquência infanto-juvenil, inúmeros no município.

Resta saber se após a divulgação da questão, de conhecimento público, mais alguém vai buscar a solução da mesma.

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