8 de dezembro de 2014 - De Folha do Bico
Da Web
O professor, Claudiano Conceição Lima, vem travando uma verdadeira batalha com a Prefeitura de Augustinópolis. Membro do Conselho Municipal de Acompanhamento de Controle Social do FUNDEB, Claudiano foi exonerado pela prefeita, Deijanira de Almeida Pereira, a Dona Deija (DEM), do cargo de coordenador da Escola Municipal Alfredo Paulino e transferido da Unidade Escolar, sem motivos esclarecidos.
Claudiano procurou a Justiça para requerer o direito de permanecer no cargo. Em audiência realizada no dia 3 de julho deste ano, a Justiça considerou procedentes as alegações do professor e determinou que a prefeita, Dona Deija, retornasse Claudiano a seu posto em no máximo 10 dias.
De lá, para cá, já se passaram cinco meses e a prefeita insiste em descumprir a determinação judicial. Até o Ministério Público chegou a emitir recomendação para que Dona Deija cumprisse a Ordem Judicial e que efetuasse o pagamento da remuneração do servidor, por considerar que o servidor não deve exercer atividade em estabelecimento de ensino diferente do referido na sentença judicial, considerando que o recurso impetrado não foi recebido com efeito suspensivo. A recomendação também foi ignorada pela gestora.
O professor esteve na sede do webjornal Folha do Bico, na sexta-feira, 5, e disse lamentar ver seus direitos sendo atropelados e esquecidos. “Não tenho o que reclamar da Justiça, do Ministério Público ou da Defensoria, todos eles agiram de forma correta e defenderam meus direitos. Mas infelizmente percebe-se que, em Augustinópolis, ainda impera o “coronelismo” na administração municipal, onde simplesmente, Decisão Judicial e Recomendações Ministeriais não são cumpridas, prevalecendo a vontade daqueles que estão à frente da gestão e o crescimento do sentimento de impunidade”, disse o professor.
Claudiano afirmou também que o Ministério Público ainda tenta por meio de uma Ação Civil Pública, garantir o cumprimento a Decisão Judicial. “Sabe, a comunidade fica com medo, pois ainda existem grupos que não temem nem a Justiça. Nos sentimos fracos”, finalizou o professor.
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