As ações resultaram da chamada "Operação Galáticos", realizada pela PF em 2006.
A Justiça Federal de Imperatriz condenou 25 pessoas pelos crimes de furtos praticados pela internet. As ações penais apuraram os crimes da chamada “Operação Galáticos”, realizada pela Polícia Federal em 2006. Os réus foram enquadrados em crimes de furto qualificado continuado, formação de quadrilha e posse ilegal de arma. As penas variam de 2 anos a 10 anos de prisão, em regime aberto, semiaberto ou fechado. As penas dependem do crime em que cada um dos réus foi enquadrado.
O galático, porque era assim que os criminosos se autodenominavam, Arley Barbosa Gonzaga, apontado pelo Ministério Público como um dos líderes do grupo, foi condenado a 10 anos, seis meses e quinze dias de reclusão em regime inicial fechado, além de multa. Confira a lista dos condenados
O Caso
Em 23 de agosto de 2006, uma grande operação PF em Imperatriz resultou na prisão de mais de 50 pessoas, suspeitas de integrar uma quadrilha que utilizava programas para capturar senhas bancárias de clientes de vários bancos, principalmente, da Caixa Econômica Federal. Com os dados, os criminosos transferiam valores para contas de “laranjas”, realizavamcompras pela internet, recargas de celulares e pagamentos de boletos bancários.
Algumas empresas da cidade, também, estavam envolvidas no esquema criminoso recebendo parte dos valores desviados por meio da emissão de boletos bancários fraudulentos do sistema de pagamento online.
A operação foi batizada de ‘Galáticos’ porque era assim que os criminosos se autodenominavam e faziam questão de ostentar bens adquiridos com o produto do roubo, especialmente carros de luxo. As investigações tiveram início no fim de 2004 e contou com a participação de, aproximadamente, 400 policiais de vários estados, soldados do exército e aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Havia 70 mandados de prisão a serem cumpridos.
Fonte: Alan Milhomem / Imirante Imperatriz
22/07/2013 às 19h21 - Atualizado em 22/07/2013 às 20h01
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