As Polícias Federal e Militar foram acionadas para conter a situação
O Ministério Público do Trabalho (MPT) de Imperatriz realizou nessa sexta-feira (26), a partir das 13h, uma audiência para discutir a situação dos trabalhadores da limpeza pública do município. Na reunião, as partes apresentaram as proposta de negociação, mas não entraram em acordo, e os trabalhadores se revoltaram contra as ações do Sindicato dos Trabalhadores de Limpeza Pública de Imperatriz.
A denúncia recebida pelo MPT é referente ao contrato entre a Limp Fort e a Prefeitura de Imperatriz, que, mesmo rompido, a empresa não concedeu aviso prévio aos trabalhadores. Os funcionários da Limp Fort denunciaram ainda o atraso dos salários, depósito parcial do FGTS e o não pagamento da rescisão.
Segundo trabalhadores da Limp Fort, o MPT entrou com uma proposta para que fossem pagos os vencimentos e os direitos trabalhistas parcelados em seis meses. Os trabalhadores disseram que o sindicato entrou com uma contraproposta para que a empresa sanasse a dívida - com uma doação de um terreno para o sindicato - e a proposta teria sido feita em nome de todos os trabalhadores.
“Ficamos revoltados com o sindicato, que lançou uma contraproposta em nome de todos os trabalhadores sem ao menos terem realizado uma assembleia para nos comunicar dessas decisões. Além disso, o pessoal do sindicato chegou atrasado na reunião e, logo quando eles nos comunicaram dessa proposta, todos ficamos revoltados com a situação”, confirma Ciane, trabalhadora da Limp Fort.
Com os ânimos exaltados, o Ministério Público acionou a polícia para que intimidasse possíveis ações de violência. “O MP acionou a polícia, pois ficaram com medo de serem agredidos, mas ninguém chegou a agredir ninguém”, afirmou a trabalhadora da Limp Fort.
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