(Evando Viana está na primeira gestão)
O PROGRESSO
Hemerson Pinto
A coluna ‘Bastidores’, de ontem, comentou o tremendo abacaxi que o prefeito Evando Viana, de Governador Edison Lobão, terá de descascar para colocar em dia a situação financeira do município, distante cerca de 30 km de Imperatriz. Na manhã do mesmo dia, O PROGRESSO encontrou o prefeito na casa de amigos no bairro Nova Imperatriz e aproveitou para questioná-lo sobre os principais desafios da atual gestão.
“Assumi um município que estava abandonado pela administração anterior. Foram seis anos sem nenhuma construção, a não ser dois quebra molas. Assumi e tomei a decisão de usar os recursos próprios para consertar a cidade, que estava acabada. Nas avenidas principais era difícil andar, a avenida do ônibus, o ônibus sempre atolava. Então, fiz a recuperação de todas as avenidas de asfalto e recuperei ruas e avenidas de piçarra”, informou.
Segundo Evando, os seis primeiros meses de administração foram o suficiente para a ampliação, reforma e a construção do muro da escola Santa Rita, a reforma da escola Abdala e construção da escola Santa Clara. “Se não fizesse assim, não dava pra funcionar o ano letivo. As escolas eram as mesmas de 16 anos atrás”, justifica.
No setor da saúde, o prefeito também avaliou os poucos meses de mandato como tempo suficiente para inciar a reformar de três postos, nos povoados Gameleira, Ribeirão da Roça e Bananal, e conseguir verba para a reforma do hospital de baixa complexidade. Neste mesmo período afirma que foi até Brasília-DF, onde visitou todos os ministérios e, de acordo com o chefe do Executivo, viabilizou parceria para a construção futura de 1.500 casas, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.
Também em parceria com o governo, Evando garante que o município recebeu recursos para a construção de 33 casas para pessoas que não têm onde morar. “Recurso do Governo Federal e a empresa Evando Imóvel durou os lotes”, conta. Para realizar ações, Evando revela que não teve nenhum segredo ou passe de mágica: “Usei recursos do Fundo de Participação do Município e do Fundeb para realizar; senão, não funcionava. Depois me disseram que esse dinheiro era apenas para pagar funcionários e deixar a casa em ordem, mas vi que a cidade necessitava de serviços de urgência, e fiz”, declarou.
No último dia 30, a justiça teria pago servidores do município com recursos antes bloqueados. “Teve o bloqueio judicial, pois a gestão anterior não pagou, deixou dívida de cerca de 1 milhão e quatrocentos mil reais. Deixou a folha empenhada, mas não deixou dinheiro para pagar. No último dia 30 de junho, era pra ser pago a folha e a justiça fez o pagamento a esse povo. O 13º de 2011 da saúde, o 13º de 2012 e folha de 2012 da saúde e educação. O recurso foi bloqueado e a própria justiça fez o pagamento”, detalha.
Ao gestor, restaram médicos e enfermeiros com salários atrasados em pelo menos 1 mês. Diante de manifestações, Evando informou que na tarde de ontem, 24, deveria acontecer o pagamento de parte desses servidores. O prazo citado por ele para regularizar de vez a situação, dependendo dos recursos que serão recebidos do Governo Federal e até o próximo dia 10. Sobre a denúncia de que nas escolas não havia merenda escolar: “A merenda está lá e eu vou fiscalizar a distribuição”.
O prefeito ainda falou sobre as construções de poços artesianos e a compra de uma ambulância, mas adiantou: “A prioridade é botar a folha bagunçada em dia”.
Fonte: O Jornal O Progresso - publicada em 25/0/13
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