A discussão entre o juiz, Erivelton Cabral Silva e o defensor público, Rubismark Saraiva Martins, continua repercutindo e causando mal-estar entre a Associação dos Magistrados do Estado do Tocantins (ASMETO) e a Associação dos Defensores Públicos do Estado do Tocantins (ADPETO).
O desentendimento aconteceu no dia 18 deste mês. O defensor público, Rubismark Saraiva Martins, disse que foi ofendido e ameaçado pelo juiz Erivelton Cabral Silva, após questionar o comportamento do promotor de justiça durante o julgamento. “Ele disse que quando um burro fala o outro baixa a orelha, daí eu disse, tá pedindo para eu calar a boca? ele disse: sim, estou pedindo”, explicou Martins. Após a discussão o defensor afirmou que foi ameaçado com “um tiro na cara (sic)”.
Em sua defesa, o juiz disse que está sendo acusado injustamente e que irá processar o defensor. “Determinei aplicação de multa ao defensor pelo abandono do juri. Vou entrar com pedido de indenização por danos morais”, contou Silva.
Segundo a Asmeto, esse desentendimento é um fato isolado. “São fatos que podem ser solucionados pelas instituições envolvidas sem necessidade de cisões [atrito] entre as associações” explica Helvecio Maia, presidente da Asmeto.
A ADPETO afirmou que irá acionar a corregedoria do Tribunal de Justiça e denunciar a conduta do juiz. De acordo com Fabio Monteiro, presidente da associação, “a postura que se exige tanto do magistrado, quanto do defensor público e do promotor de justiça em uma sessão do tribunal de júri é de serenidade, de quem faz seu trabalho defendendo seu lado, mas sem excessos”. (Com informações do G1)
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