O objetivo é melhorar a vida da população de Buriticupu, principalmente, na segurança pública.
Fonte: Alan Milhomem / Imirante Imperatriz*
26/07/2013 às 00h14
IMPERATRIZ – Uma audiência discutiu os conflitos e a fragilidade institucional na comarca de Buriticupu, distante 222 km de Imperatriz. Participaram do evento cerca de 80 pessoas da sociedade civil da cidade e de outros municípios como: Bom Jesus das Selvas e Bom Jardim, além de comunidades rurais da região. Também estiveram presentes o juiz da comarca de Buriticupu, Ailton Gutemberg, a ouvidora da secretaria estadual de segurança, Erivânia Estrela Aires e os defensores públicos itinerantes, Emmanuel Pereira Accioly e Joaquim Gonzaga de Araújo.
Os moradores, defensores de direitos humanos, conselheiros tutelares e familiares de vítimas de assassinatos não solucionados apresentaram os conflitos pelos quais estão passando na região. Nos relatos a tristeza de pessoas que vivem ameaçadas de morte, sofrem com impactos socioambientais, com a falta de segurança pública e a ineficiência do poder público.
“É o trabalhador rural que produz a riqueza desse país. Esse trabalhador na maioria das vezes não tem seus direitos garantidos. O trabalhador rural não é respeitado em nosso município, nem pelas autoridades”, afirmou o presidente do sindicato dos trabalhadores rurais de Buriticupu, José Luís.
Um dos problemas debatidos na audiência foi os conflitos de terra que acabam em mortes praticadas por pistoleiros e não foram solucionados. Na ocasião foi lembrado do caso da morte de “Cabeça”, trabalhador rural, assassinado no início do ano passado e que a população disse não ter esclarecimentos sobre as investigações.
No final da audiência foi construído um documento com as providências que serão encaminhadas pelas organizações que particparam do evento e para as autoridades competentes, com o objetivo de melhorar a vida da população de Buriticupu, principalmente no que tange a segurança pública.
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