Na tarde de ontem, o secretário de Trânsito, Jota Ribamar, contestou os argumentos utilizados pelo diretoria da VBL de que existe apreensão de ônibus com documentação irregular e de que a SETRAN se recusa a fazer vistoria em dez novos ônibus que a empresa pretende colocar em funcionamento.
Para o primeiro caso, o volume de apreensões mostra que não é verdade e a melhor resposta é: se os ônibus apreendidos estão com sua documentação regular, por que até hoje a empresa nunca entrou na Justiça com uma liminar para resolver o problema? Jota Ribamar lembrou que ainda no mês de fevereiro, conforme veiculado na imprensa, já havia ônibus apreendido no pátio da Polícia Rodoviária Federal, no Posto da Lagoa Verde.
De lá para cá – afirmou o secretário – esse quadro de irregularidades aumentou, o que exigiu das autoridades, PRF e Polícia Militar um volume maior de apreensões. Cabe destacar que essas apreensões foram solicitadas pelo Ministério Público. Hoje a empresa, além da SETRAN, tem ônibus apreendidos em diversos locais, posto da PRF e barreira da PM, e ela nunca contestou legalmente essas apreensões. Se está errado, se os ônibus estão com sua documentação em dia, por que a empresa não contesta na Justiça?
“O segundo argumento (da vistoria) é falso”, afirmou Jota Ribamar. A VBL realmente solicitou vistoria em dez veículos. Acontece que também estes estão irregulares? Por quê? Simplesmente, os ônibus não pertencem à VBL. É de uma empresa que não possui concessão para explorar o serviço na cidade. - Nesse caso, fica evidente uma tentativa de terceirização dos serviços, o que é proibido por lei, afirmou o secretário.
Fonte: Jornal O Progresso - publicada em 30/07/13
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