Em 04/08/2015 - 20h13m - De Bico 24h (Reprodução)
O deputado estadual Mauro Carlesse (PTB) abriu nesta terça-feira (4) as portas de sua “cela” na Assembleia Legislativa, onde está preso desde a última sexta-feira (31). O parlamentar tem dormido no sofá de sua sala, mas fez questão de mostrar a vista que tem da Praça dos Girassóis, no centro da capital. Mesmo preso, ele recebeu nesta terça-feira (4) permissão da Justiça para participar das sessões da AL e continuará cumprindo suas atividades parlamentares.
Com bom humor, o deputado contou que tem liberdade para andar por todo o espaço, mas não pode passar da porta do gabinete. Ele disse que não se sente constrangido. “Nem um pouco (constrangido). Não foi um fato provocado por mim é um caso de família.
”A prisão do parlamentar foi decretada pela Justiça de São Paulo na última sexta-feira (31), por causa de um processo de execução de pagamento de pensão alimentícia. Ele se recusou a pagar uma pensão de R$ 50 mil e um retroativo de R$ 300 mil para a ex-esposa.
“Um advogado entrou pedindo uma revisão de pensão. Eu não concordei porque acho que é um valor alto e veio o mandado de prisão, que eu estou cumprindo. Como parlamentar outros poderiam estar na mesma situação. Eu sou o primeiro, mas pode ter outros. Mas não precisava disso”, disse o deputado. Ele não deu mais informações porque disse que o processo corre em segredo de Justiça.
Decisão
A decisão para que Carlesse ficasse na AL foi tomada depois de um consenso entre a Justiça e órgãos de segurança do estado. Isso porque a casa de Prisão Provisória de Palmas disse que não poderia recebê-lo pelo transtorno que um preso, na condição de deputado, poderia causar junto aos outros detentos. O Quartel do Comando Geral da Polícia Militar possui uma cela usada para esta finalidade, porém, já está ocupada.
A decisão para que Carlesse ficasse na AL foi tomada depois de um consenso entre a Justiça e órgãos de segurança do estado. Isso porque a casa de Prisão Provisória de Palmas disse que não poderia recebê-lo pelo transtorno que um preso, na condição de deputado, poderia causar junto aos outros detentos. O Quartel do Comando Geral da Polícia Militar possui uma cela usada para esta finalidade, porém, já está ocupada.
O advogado do deputado, Sandro Henrique Armando, afirmou que a prisão tem caráter civil e o prazo é de 30 dias. Porém, ele já entrou com as medidas cabíveis. (G1)
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