19 maio 2015

Trabalhadores da Limpeza na UFT Paralisam Atividades em Protesto

Em 18/05/2015 20:06:15 - De Tocnotícias (Reprodução)

Categoria reinvindica atrasos de salário e vale-alimentação. Reitor da UFT e empregados da limpeza tiveram reunião.


Os trabalhadores de uma empresa terceirizada que presta serviço de limpeza no câmpus da Universidade Federal do Tocantins (UFT) decidiram realizar protesto nesta segunda-feira (18). Os funcionários estão alegando que os salários e vale-alimentação estão atrasados há dois meses, e por isso realizaram protesto no bloco IV em frente a reitoria.

Até o mês passado eram 120 trabalhadores da limpeza na universidade, mas o quadro foi reduzido para 78 funcionários. Segundo o sindicalista Carlos Magno Pires, desde novembro de 2014 que os salários dos empregados da limpeza vem atrasando.

Durante o protesto, o reitor da UFT, Márcio da Silveira recebeu os empregados no gabinete e explicou que tudo depende do Ministério da Educação (MEC) que teria atrasado o repasse do dinheiro, mas que até a próxima quarta-feira (20) a situação será resolvida quando serão feitos todos os pagamentos atrasados.

"A empresa quando ganha o contrato de licitação nele diz que ela tem que ter um caixa suficiente em qualquer crise e ela mantenha isso durante 90 dias. Só que a UFT não tem atraso de 90 dias. Ela está atrasada em algumas parcelas e estamos acertando até quarta-feira. Só que nesse período a empresa legalmente é que tem negociar com os terceirizados o pagamento", afirma o reitor.

Conforme o dono da empresa terceirizada Joseph Madeira, a situação vem se repetindo desde a virada do ano. "Se não tivesse uma reserva a gente não teria chegado até aqui. Considerando que essa situação já vem se repetindo desde a virada do ano passado é que agora chegou a ficar insustentável", afirma Joseph.

Após a reunião com o reitor, os trabalhadores da limpeza decidiram voltar aos trabalhos apenas na terça-feira (19).

Em nota, o Ministério da Educação afirmou está sempre aberto ao diálogo com as instituições e entidades representativas do setor e que tem se esforçado para regularizar o fluxo de verbas e debatido internamente no governo para verificar como pagará os restos a pagar que ficaram pendentes.

Afirma ainda que desde março deste ano, voltou a repassar 1/12 avos e não mais 1/18 avos como tinha sido em janeiro e fevereiro, conforme decreto do início do ano. O ministro da Educação falou aos reitores na semana passada que não faltará recursos de custeio. O MEC, inclusive, vem se esforçando para auxiliar as universidades na regularização dos pagamentos.




Fonte: G1/TO

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