Raimundo Lisboa e outros acusados em participação em esquema de agiotagem foram presos na manhã de hoje, 19, na cidade de Bacabal
AGIOTAGEM
Em 19/05/2015 - 09h22 - Atualizado em 19/05/2015 - 10h50 - De O Imparcial (Reprodução)
O ex-prefeito de Bacabal Raimundo Lisboa foi preso na manhã de hoje, 19, no município de Bacabal suspeito de integrar um esquema de agiotagem. A prisão faz parte da operação ‘El Berite’, comandada pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic).
Na ação, foram presos o ex-prefeito Raimundo Nonato Lisboa, além de Francisco de Jesus Silva Soares, Manoel Moura Macedo e Aldo Araújo de Brito. Um dos suspeitos continua foragido. Também foi cumprido um mandado de condução coercitiva em desfavor de Maria do Carmo Xavier. Todos suspeitos de envolvimento no crime de agiotagem em Bacabal. Eles foram conduzidos à Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC).
De acordo com o delegado geral da Polícia Civil, Augusto Barros, a operação El Berite é mais uma etapa no combate à agiotagem no Maranhão, envolvendo várias empresas, inclusive de construção civil. “As operações são parte da política de combate à corrupção. Nosso objetivo é responsabilizar gestores, ex-gestores públicos e particulares que formam quadrilhas especializadas em fraudar processos licitatórios e desviar recursos públicos”, pontuou.
No dia 5 de maio foram deflagradas as operações ‘Morta-Viva’ e ‘Maharaja’, envolvendo as prefeituras dos municípios de Marajá do Sena, Bacuri e Zé Doca, que culminou com as prisões do prefeito de Bacuri, Richard Nixon Monteiro dos Santos; o prefeito e o ex-prefeito de Marajá do Sena, Edvan Costa e Perachi Roberto Moraes, respectivamente; o contador da Prefeitura de Marajá do Sena, José Epitácio Muniz Silva, o Cafeteira; e Josival Cavalcanti da Silva, o Pacovan, apontado como agiota nas investigações
A 1ª operação deflagrada neste ano no combate ao desvio de recursos públicos ocorreu no dia 31 de março, denominada ‘Imperador’. A ação culminou com a prisão temporária da ex-prefeita de Dom Pedro, Arlene Barros; e do filho dela, Eduardo Barros, apontado nas investigações como o líder do grupo.
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