A prótese metálica libera substâncias que impedem a obstrução de vasos muito finos, comum em pacientes com a doença metabólica
Publicação: 26/08/2014 16:41 - O Imparcial
Desde a década de 1990, um procedimento pouco invasivo é utilizado em todo o mundo para prevenir infartos em pacientes de doença arterial coronariana. O stent, uma pequena prótese metálica, “desentope” os vasos responsáveis por levar oxigênio e nutrientes ao músculo do coração e evita que eles sejam novamente obstruídos pelas placas de gordura. Contudo, estudos mostram que, para 30% da população, a técnica não é eficaz. Pessoas com diabetes, vasos muito finos e lesões extensas estão impossibilitadas de receber o implante, pois, nesses casos, a chance de o problema voltar em seis meses é alta.
Para elas, a opção é o stent farmacológico, que se difere do tradicional por liberar continuamente um medicamento capaz de contornar esse risco. “A principal diferença, e vantagem, dos stents farmacológicos é que eles são significativamente mais eficazes que os convencionais em diminuir a reestenose (retorno da obstrução) em uma grande quantidade de situações clínicas e anatômicas”, afirma o cardiologista Paulo Motta, do Incor Taguatinga.
No Brasil, esse implante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2002 e, desde então, está disponível apenas na rede privada. Agora, ele foi incluído no Sistema Único de Saúde (SUS), e a previsão é de que comece a ser ofertado nos hospitais públicos no início do ano que vem. De acordo com Carlos Gadelha, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, a expectativa é beneficiar cerca de 40 mil pessoas ao ano. A média anual de implantes convencionais pelo SUS é de 160 mil.
Paulo Motta explica que as obstruções nas artérias coronárias são consequência de depósitos de gordura que surgem devido principalmente a fatores ambientais. “As placas se formam quando a pessoa não cuida dos hábitos alimentares, não cessa o tabagismo e é sedentária, além da associação com outras doenças, por exemplo, o diabetes mellitus”, diz. Quando o exame coronariografia, um cateterismo feito por meio de punção arterial, indica que mais de 70% do vaso sanguíneo está ocupado pela gordura, é necessário implantar o stent.
Para elas, a opção é o stent farmacológico, que se difere do tradicional por liberar continuamente um medicamento capaz de contornar esse risco. “A principal diferença, e vantagem, dos stents farmacológicos é que eles são significativamente mais eficazes que os convencionais em diminuir a reestenose (retorno da obstrução) em uma grande quantidade de situações clínicas e anatômicas”, afirma o cardiologista Paulo Motta, do Incor Taguatinga.
No Brasil, esse implante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2002 e, desde então, está disponível apenas na rede privada. Agora, ele foi incluído no Sistema Único de Saúde (SUS), e a previsão é de que comece a ser ofertado nos hospitais públicos no início do ano que vem. De acordo com Carlos Gadelha, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, a expectativa é beneficiar cerca de 40 mil pessoas ao ano. A média anual de implantes convencionais pelo SUS é de 160 mil.
Paulo Motta explica que as obstruções nas artérias coronárias são consequência de depósitos de gordura que surgem devido principalmente a fatores ambientais. “As placas se formam quando a pessoa não cuida dos hábitos alimentares, não cessa o tabagismo e é sedentária, além da associação com outras doenças, por exemplo, o diabetes mellitus”, diz. Quando o exame coronariografia, um cateterismo feito por meio de punção arterial, indica que mais de 70% do vaso sanguíneo está ocupado pela gordura, é necessário implantar o stent.
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