Casos síntase, mais que revelador de toda problemática do ordenamento
jurídico nacional, a questão das rádios comunitárias ("piratas", no
jargão oficial; ou melher oficialesco) afinal encontrou, sim, um autor à
altura: o delegado Armando Coelho Neto. Os grupos dominantes têm a
força para elaborar a lei, de forma corporativa e cartorial. Usam a
mesma força para influenciar na interpretação da lei pelos tribunais,
mesmo que se trate de um escâmdalo ou
violência aberta contra a Lei Maior. Contra tudo e contra todos, em
especial os patrimonialistas e os ditos cartorialistas da comunicação
social, os radiocomunitaristas estão dando uma edificante lição de vida
para um setor que, no Brasil, nem capitalista é - o da comunicação
pública. E mais: uma outra história vem sendo escrita, onde menos se
esperava.
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