24 junho 2015

RÁDIO COMUNITÁRIA NÃO É CRIME

Foto de Marcos Brad Marley Martins Almeida.
Casos síntase, mais que revelador de toda problemática do ordenamento jurídico nacional, a questão das rádios comunitárias ("piratas", no jargão oficial; ou melher oficialesco) afinal encontrou, sim, um autor à altura: o delegado Armando Coelho Neto. Os grupos dominantes têm a força para elaborar a lei, de forma corporativa e cartorial. Usam a mesma força para influenciar na interpretação da lei pelos tribunais, mesmo que se trate de um escâmdalo ou violência aberta contra a Lei Maior. Contra tudo e contra todos, em especial os patrimonialistas e os ditos cartorialistas da comunicação social, os radiocomunitaristas estão dando uma edificante lição de vida para um setor que, no Brasil, nem capitalista é - o da comunicação pública. E mais: uma outra história vem sendo escrita, onde menos se esperava.

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