´26/04/2016 11h04
- Atualizado em
26/04/2016 11h58 (Reprodução)
Segundo moradores, marginais e usuários de drogas ficam nesses locais.
Segundo moradores, marginais e usuários de drogas ficam nesses locais.
Algumas construções estão se tornando criadouros do Aedes aegypti.
Prédios abandonados, em Imperatriz, a 626 km de São Luís, têm virado
motivo de reclamação para comerciantes e pessoas que precisam passar
próximo às construções. Quem trabalha perto dos locais teme que os
edifícios possam se tornar esconderijo para criminosos. Além disso, o
acúmulo de lixo aumenta o risco de proliferação do mosquito Aedes
aegypti.
Uma clínica abandonada, localizada na Avenida Dorgival Pinheiro de
Souza, centro da cidade, está servindo como estacionamento de
motocicletas. A aparência do imóvel denuncia o descaso dos proprietários
com relação à limpeza, conservação e cuidados essenciais ao patrimônio.
Dentro do local, muito lixo é depositado e comerciantes relatam que
usuários de drogas também ficam nesses locais.
saiba mais
O comerciante João Dias tem uma loja em frente ao prédio e confirma o
perigo. “Eles ficam por aqui, deitam ali, fazem xixi. Fica uma fedentina
aí. Acredito que eles têm acesso por trás do prédio, porque tem pessoas
que moram aí dentro”, disse.
Além disso, as construções também servem de criadouro para o mosquito Aedes aegypti. Copos e móveis dentro das construções acumulam água da chuva, aumentando o risco de proliferação do mosquito.
Além disso, as construções também servem de criadouro para o mosquito Aedes aegypti. Copos e móveis dentro das construções acumulam água da chuva, aumentando o risco de proliferação do mosquito.
A cabeleireira Najara Bragança mora próximo à construção e conta que a
situação já se prolonga por mais de 3 anos. Fato que, além da
insegurança, trouxe também problemas de saúde para toda família e
vizinhos. “Porque os mosquitos se hospedam aí, ninguém vê jogando
‘fumacê’, o local não pé aberto para o pessoal da vigilância. Toda a
vizinhança aqui já adoeceu”, reclamou.
Prédios abandonados abrigam focos do Aedes aegypti em Imperatriz (Foto: Reprodução/TV Mirante)
O Governo aplicou uma medida provisória que permite o ingresso forçado
de agentes de saúde em imóveis públicos ou particulares abandonados para
realizar ações de combate ao mosquito aedes aegypti transmissor dos
vírus da dengue, da zika e da febre chikungunya. Mas em Imperatriz,
muitos locais abandonados não são vistoriados.
Uma boate que foi inativada há muitos anos, localizada na Avenida Beira
Rio também é um ponto de visível abandono. Não há portas que impeçam a
passagem de criminosos que queiram se esconder e nem dos mosquitos que
podem se proliferar. Pneus e cômodos acumulam água em grande quantidade,
uma piscina para os insetos. O lugar localizado entre restaurantes e
bares é um perigo para saúde pública.
Boate abandonada vira problema de saúde pública na cidade (Foto: Reprodução/TV Mirante)
Em nota, a assessoria de comunicação da Prefeitura informou que o
trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti continua sendo realizado
em todo o município, inclusive em pontos abandonados. A prefeitura ainda
ressaltou a importância da ajuda da população nesse trabalho.
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